sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

De chefe da PRF no governo Bolsonaro a foragido internacional: Silvinei Vasques é preso no Paraguai

 



O nome de Silvinei Vasques voltou às manchetes policiais nesta sexta-feira (26), desta vez protagonizando uma tentativa de fuga cinematográfica. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi preso no Aeroporto de Assunção, no Paraguai, tentando embarcar para El Salvador após romper sua tornozeleira eletrônica no Brasil.


Natural do Paraná, fez carreira de 27 anos na PRF. Ele ascendeu ao posto máximo da instituição durante o governo de Jair Bolsonaro, tornando-se uma figura central e polêmica nas eleições de 2022.


Vasques comandou a PRF durante o segundo turno de 2022, quando a corporação realizou operações massivas (e atípicas) no Nordeste, parando ônibus de eleitores em redutos onde Lula tinha vantagem. Ele foi condenado por improbidade administrativa por usar a máquina pública para fins eleitorais.


Além do uso político da PRF, Silvinei foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento na trama para impedir a posse do presidente eleito e manter Bolsonaro no poder.


A Tentativa de Fuga Após se aposentar (com salário integral) logo depois das eleições e pedir exoneração de um cargo na prefeitura de São José (SC) devido às condenações, Vasques estava sob monitoramento eletrônico. Nesta semana, ele rompeu o dispositivo e fugiu para o Paraguai usando um passaporte original, mas com identidade falsa. Sua intenção era chegar a El Salvador, mas o alerta brasileiro funcionou, resultando em sua captura e iminente expulsão de volta para a prisão no Brasil.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com G1.