
Essa semana ou mês propriamente dito, véspera do mês das eleições, estamos comemorando a semana da pátria, o seu bicentenário de liberdade. Na verdade, há muitos questionamentos com relação a essa comemoração. Muitos acontecimentos ocorridos desde o suposto “grito”, um quadro revelador distante da realidade. Vivemos em um momento apático do povo brasileiro nas comemorações, parece que o Brasil não é sua pátria. Lendo o texto de Ricardo Westin da Agência Senado publicado em agosto (2022), percebi que de fato o seu relato com ao citar outras pátrias quando se faz alusão a sua terra se diferencia do nosso, existe um amor embrenhado, firme, no coração. Não estou dizendo que não exista os brasileiros que amam a Brasil, mas precisa-se contextualizar. Vamos então aos recortes do texto para entender melhor: “Rubens Ricupero estava lotado como diplomata em Washington quando os Estados Unidos celebraram os 200 anos da Independência, em 1976. Ele lembra que os eventos comemorativos, tanto os do governo quanto os da sociedade, se espalharam pelo país inteiro e puderam ser contados aos milhares.” Pois é, não precisa dizer muito sobre essa parte do texto, está no hino nacional, implícito, quando cantamos “deitado eternamente em berço esplêndido”.