Conta uma lenda asteca que Quetzalcoatl, Deus da Lua, roubou uma árvore
de cacau da terra dos filhos do Sol, para presentear seus amigos, os
homens, com chocolate, a delícia dos deuses. Essa lenda deve ter
influenciado Carlos Linnaeus, botânico sueco, que classificou o
cacaueiro Theobroma cacao, do grego Theo (Deus) e broma (alimento). O cacau chegou ao Brasil pelo estado do Pará, em 1746, trazido pelo
francês Louis Frederic Warneaux. No mesmo ano, Antônio Dias Ribeiro
recebeu algumas sementes do colonizador francês e começou a cultivar a
amêndoa em cidades como Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, o que ajudou
no desenvolvimento econômico da região.
