Uma planilha com a indicação
de pagamentos feitos pela Odebrecht a políticos, encontrada pela força-tarefa
da Operação Lava Jato na casa do ex-presidente de Infraestrutura da empreiteira
Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio de Janeiro, traz pelo menos 279 nomes ligados
a 24 partidos políticos.
Os partidos que constam na
planilha são PT, PMDB, PSDB, PP, PSB, DEM, PDT, PSD, PC do B, PPS, PV, PR, PRB,
SD, PSC, PTB, PTN, PT do B, PSOL, PPL, PTB, PRP, PCB e PTC. O levantamento do
Estado baseou-se nas planilhas às quais a reportagem teve acesso.
Entre os nomes estão o dos
ministros Aloizio Mercadante (Educação), Jaques Wagner (Gabinete), Aldo Rebelo
(Defesa) e Armando Monteiro (Desenvolvimento), dos senadores Renan Calheiros
(PMDB-AL), Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Gleisi Hoffmann
(PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os deputados
estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Celso Russomanno
(PRB-SP). Há também citações aos
governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Beto
Richa (PSDB-PR), Paulo Câmara (PSB-PE) e ao ex-governador Sérgio Cabral
(PMDB-RJ). O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também está entre os
nomes da lista.
(Estadão)