
O presidente Michel Temer, em menos de um ano de governo, fez diversas mudanças nas políticas sociais adotadas pelos governos de Luiz Inácio #Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Mesmo recebendo uma enxurrada de críticas de que se mudasse os programas haveria uma “retrocesso” nas políticas, a equipe de Temer simplesmente tampou os ouvidos, e, logo após a efetivação no Palácio do Planalto, promoveu uma série de alterações.
A justificativa para as mudanças era a de que as iniciativas na política social adotadas nos governos petistas tinham que ser mais eficientes, e que, por tal motivo, “ajustes” eram necessários.
E para realizar ações, Temer liberou R$ 850 milhões para que fossem feitas melhorias no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), melhorias nos indicadores de monitoramento e de avaliação do programa, que é voltado para cursos de educação profissionalizante e tecnológico. Além do investimento, o Ministério da Educação afirmou que irá dar prioridade a alunos que estejam no ensino médio em escolas públicas e não mais para jovens trabalhadores.
Além do Pronatec, outro programa que Temer voltou os olhos foi o Bolsa Família (que para muitos servia de plataforma eleitoral para Dilma e Lula). Temer literalmente passou um “pente fino” no programa. Em locais onde existia a suspeita de que a renda per capita fosse superior ao teto exigido foram feitas quebras de contratos. De acordo com a MDSA (Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário) foram encontradas suspeitas de irregularidades em cerca de R$ 1,1 milhão no Bolsa Família.