
O adiamento foi articulado pela oposição, que liberou seus membros para comparecerem ou não, visando a levar a votação para agosto, após o recesso parlamentar. No entanto o Palácio do Planalto também já conversa sobre deixar a votação para o próximo mês. Entre os opositores, a estratégia é ganhar tempo para o surgimento de uma nova bomba contra o Temer, nesse caso, cada dia ganho é importante.
Já a base aliada do governo quer mais tempo para negociar com cada deputado o voto favorável no Plenário. Temer e ministros mais próximos estão negociando a liberação de emendas parlamentares para conseguir votos e escapar da denúncia por corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.