quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Leia agora a COLUNA DA JACQUELINE


Brejo Santo, terra mãe de todos nós!

Vivenciamos a Semana do aniversário do nosso município! E fico a imaginar a nossa história! Os feitos da nossa gente!

Quantos passaram por esta terra? Quantos aqui fizeram morada e criaram laços!

Começo  a pensar na história da humanidade e me deter em alguns pontos que me chamam a atenção.

A terra para o índio é seu chão cultural, suas tradições, seus valores vitais, seus mitos, campo de sua história.

A relação índio- terra assemelha-se ao modo como o povo Hebreu concebia a terra prometida.

A Palestina para os Hebreus era a terra da Promessa, era diferente das demais. Fora daquela terra era impossível celebrar, cantar, ser feliz.

Desde muito pequenos somos levados a crer que a proteção natural da vida se dá ao lado daqueles que nos criam e que o chão em que nascemos possui uma mística e nos dá uma certa segurança.

Com este sentimento reflito que o castigo mais cruel da ditadura militar era o exilio, deixar a terra natal. Penso  nos tantos refugiados pelo mundo que deixam para trás mais que um lugar, uma família, laços de amizade  buscando um pouco de paz.

O sentimento de amor  a terra natal é  um sentimento que transcende a lógica!  Podemos conhecer ou morar em qualquer parte do mundo, mais jamais esquecemos da terra que nos gerou!

E é assim mesmo que nós brejossantenses nos sentimos em relação a nossa terra Brejo Santo!

E como bem poetizou Lindolfo Ramalho, autor do nosso hino:
És a terra sublime de encantos,
Graça infinita da mãe natureza,
Tu herdaste do teu Ceará
A pujança divina e a beleza.

Parabéns terra amada!