
Centenas de prefeitos lotaram o auditório Petrônio Portela no Senado Federal na manhã desta quarta-feira, 22 de novembro, para a mobilização intitulada "Não deixem os Municípios Afundarem". Após saírem do auditório, os prefeitos se juntaram a outras centenas para protestarem no gramado da Esplanada dos Ministérios.
Da região do Cariri, estavam presentes a prefeita de Brejo Santo Dra. Teresa Landim, o Secretário de Planejamento Dedé Tavares, os prefeitos de Mauriti, Mano Morais; de Missão Velha, Diego Gondim; de Potengi a prefeita Alizandra Gomes.

O movimento municipalista alocou um barco inflável no gramado e os prefeitos fincam no mesmo chão um barco de papel, em ato simbólico à
grave crise que enfrentam, que deixa as finanças municipais prestes a
naufragarem.
"A nossa situação está representada
naquele barco. Não podemos deixar os municípios afundarem", disse
Ziulkoski, (representante do movimento) do alto do carro de som, ao lembrar os gestores dos motivos
para a grande mobilização em Brasília.
Em seguida,
falou aos prefeitos para que se mantenham unidos para mostrar às
autoridades a crítica situação dos Municípios. "Se tem uma crise no
Brasil, ela não foi feita pelos Municípios", frisou o líder do
movimento.
Ele ainda reivindicou um tratamento
igualitário entre os Entes da Federação. "Que Federação é essa que trata
o governo do Estado diferente daquele que está lá na ponta?", indagou
ele.
"A crise coloca como um momento decisório o pacto federativo", discursou o deputado Bebeto (PSB-BA).
Os
presidentes das entidades estaduais também movimentaram o público com
suas falas poderosas. Eles reforçaram a importância de se mobilizar.
"Nós não temos que fazer movimento dentro de salas com ar condicionado.
Temos que fazer na rua", afirmou o presidente da União dos Municípios da
Bahia (UPB), Eures Ribeiro.
*Da nossa redação com informações da CNM