O ENEM E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Em virtude do feriado de 7
de setembro e atendendo a inúmeras solicitações dos leitores, hoje iremos
abordar questões relativas ao processo de independência do Brasil. Procurei
selecionar algumas questões de vestibulares cuja abordagem seguem os padrões
estabelecidos pelo Enem como também questões de enem anteriores. Leiam as questões
e, em seguida, fique atento aos meus comentários. Para finalizar, confira o
Gabarito.
CONTAGEM REGRESSIVA PARA O ENEM
2018 – FALTAM 59 DIAS
Programe-se. Chegue no
Horário. Seu futuro depende de você.
QUESTÃO 01. (UNESP) Considere a ilustração.
Com base no conhecimento histórico,
identifique a alternativa cujo
significado tenha coerência com a ideia do autor da ilustração.
(A)
As elites da colônia tinham interesses opostos aos de D. Pedro, pois idealizavam
um tipo de poder igual ao da República Jacobina francesa.
(B)
Os latifundiários da colônia discordaram das idéias de D. Pedro porque pretendiam criar um Estado
Liberal e abolir o trabalho compulsório.
(C)
As classes dominantes da colônia apoiaram D. Pedro como forma de evitar que a
proposta republicana conquistasse apoio
popular.
(D)
Os setores oligárquicos da colônia apoiaram o projeto de D. Pedro que previa a realização de uma
mudança radical na estrutura fundiária.
(E)
A classe privilegiada da colônia não deu apoio a D. Pedro, pois pretendiam implantar uma estrutura do
poder baseada na dos EUA.
Competência ENEM: 3 – Compreender a produção e o
papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as
aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Habilidade ENEM: 11 - Identificar registros de
práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
QUESTÃO 02. (Mack-SP) -
“A
independência do Brasil, cuja data oficial é 7 de setembro, constitui tema de
profundas controvérsias. A hipótese mais expressiva é a de a independência
estar no futuro e não no passado.” (Carlos Guilherme Mota)
Identifique
a alternativa que interpreta corretamente o texto.
a) Com a independência não houve uma
ruptura com o passado, mantendo-se uma economia arcaica, a ausência de mudanças
sociais significativas e o controle político nas mãos da elite agrária.
b) O período colonial foi superado
pelas profundas alterações na ordem econômica e social do país.
c) O subdesenvolvimento posterior não
tem relações com a estrutura econômica e social arcaica mantida
pós-independência.
d) As elites locais lideraram uma
independência que, embora tivesse o caráter de arranjo político, alterou
profundamente a ordem social da jovem nação.
e) A luta armada e o envolvimento das
camadas populares no período da independência facilitaram a conquista de
direitos pelo povo.
Competência ENEM: 3 – Compreender a produção e o
papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as
aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Habilidade ENEM: 11 - Identificar registros de
práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
É hoje a nossa festa nacional. O
Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas
aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações
dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus
destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho. Gazeta de
Notícias, 7 set. 1883.
QUESTÃO 03 ENEM PLL 2013 - As
festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário
desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa
comemoração está diretamente relacionada com
A)
a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade
nacional.
B)o
domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou
logo após 1822.
C)os
interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição
da escravidão.
D)
o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de
estrangeiros do país.
E)a
consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à
transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
Competência
ENEM 1 -
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
Habilidade ENEM: 2 - Analisar a produção da memória
pelas sociedades humanas.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
PIXOTE SOBRE AS QUESTÕES 1 e 2
Com a independência do Brasil tivemos a continuidade da monarquia, a
preservação da ordem econômica e social baseada na grande propriedade rural
monocultora, exportadora e escravista permanecendo até o final no império. Os
grupos dominantes do poder econômico também exerciam o controle sobre o poder
político e faziam de tudo para manter seus privilégios. Um exemplo bem claro dessa situação era o
sistema eleitoral brasileiro que determinava o voto censitário e excluía a
maioria população garantindo o controle político nas mãos dos grandes
comerciantes e proprietários. Ademais a preservação da monarquia, apesar do
ranço absolutista e tendo como condutor um monarca português direto da família
imperial portuguesa, constituía em um dos mecanismos desse aparato de
privilégios,
QUESTÃO 01
-GABARITO – LETRA C
QUESTÃO 02
-GABARITO – LETRA A
QUESTÃO 03
-GABARITO – LETRA A
Questão
04: UNIFOR - Universidade de Fortaleza -
Considere
o texto que segue, sobre o processo de Independência do Brasil.
"Não
se veja neste episódio, contudo uma simples parada, uma festa, pois o
coroamento da luta pelo menos desde o século XVII, com o custo de milhares de
vidas. Se não houve aqui batalhas
vistosas da guerra pela emancipação das colônias espanholas, houve muito
protesto individual e organizado, nas tentativas de liberdade (...) Se as
províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo dirigiram o processo,
houve a colaboração das demais. Em algumas, houve luta contra a idéia de
ruptura com Portugal. Sobretudo nas províncias de alta população portuguesa,
nas quais só se admitiu a independência após combates e conversações (...) Dom
Pedro conseguiu subjulgá-las (...), em fins
de 1823, todas as províncias formavam em torno do ex-regente, agora no
trono". (IGLESIAS, Francisco.
Trajetória política do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. p. 115)
Conforme o texto, pode-se afirmar que:
A -a independência do Brasil foi um
processo de lutas políticas e militares, ocorridas sobretudo nas províncias com
predomínio de população portuguesa que resistiu à unificação do Brasil durante
o governo de Dom Pedro I;
B -o processo de independência do
Brasil não teve a violência típica dos processos similares das colônias
espanholas, sendo caracterizado principalmente por uma articulação política
entre as elites, sem o alcance de efetivos resultados políticos;
C -a independência não foi produto de
uma guerra, como na América espanhola, pois Portugal pouco resistiu à
independência do Brasil, uma vez que a Coroa se contentou com o fato de que um
príncipe português seria o novo Imperador
brasileiro;
D -o processo de independência, mesmo
não sendo caracterizado por uma guerra generalizada e longa, não foi tão
pacífico quanto se acredita, sendo marcado por uma série de protestos contra a
dominação portuguesa, articulações políticas entre as províncias próximas da
capital e lutas militares localizadas;
E -as províncias rebeldes citadas no
texto, a partir de 1823, formavam em torno de Dom Pedro I uma aliança para
impedir a hegemonia política das elites do Rio de Janeiro, de São Paulo e de
Minas Gerais no governo do novo país independente.
Competência ENEM: 3 – Compreender a produção
e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas,
associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Habilidade ENEM: 11 - Identificar registros
de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
PIXOTE SOBRE AS QUESTÃO 4 -
A questão da Universidade de
Fortaleza (UNIFOR) procura desmistificar o caráter pacífico da Independência
demonstrando que houve resistência por parte de lusitanos que temiam perder
seus privilégios com a emancipação política do Brasil. Na Bahia e no Piauí
esses embates ocorreram até 1823, sendo o primeiro contando com grande
participação popular. Além dessas duas regiões, houve resistência armada de
lusitanas nas províncias do Grão- Pará, Cisplatina, Maranhão.
Questão 04:
GABARITO – LETRA D
Questão
05: (FGV-SP)
“As
notícias repercutiam como uma declaração de guerra, provocando tumultos e
manifestações de desagrado. Ficava claro que as Cortes intentavam reduzir o
país à situação colonial e era evidente que os deputados brasileiros,
constituindo-se em minoria (75 em 205, dos quais compareciam efetivamente 50),
pouco ou nada podiam fazer em Lisboa, onde as reivindicações brasileiras eram
recebidas pelo público com uma zoada de vaias. À medida que as decisões das
Cortes portuguesas relativas ao Brasil já não deixavam lugar para dúvidas sobre
suas intenções, crescia o partido da Independência.” (Emília
Viotti da Costa. Introdução ao Estudo da Emancipação Política)
O
texto acima se refere diretamente:
a)
Aos movimentos emancipacionistas: às Conjurações e à Insurreição Pernambucana ;
b)
À necessidade das Cortes portuguesas de reconhecer à Independência do Brasil;
c)
À tensão política provocada pelas propostas de recolonização das Cortes
portuguesas;
d)
À repercussão da Independência do Brasil nas Cortes portuguesas;
e)
Às consequências imediatas à proclamação da Independência
Competência ENEM: 3 – Compreender a produção
e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as
aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Habilidade ENEM: 15 – Avaliar criticamente
conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da
história.
Questão 06: (Enem 2014)
A transferência da corte trouxe para a América
portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo,
boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e
funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos
seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808. NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F.
(Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras,
1997.
Os fatos apresentados se relacionam
ao processo de independência da América portuguesa por terem
a) incentivado o clamor popular por
liberdade.
b) enfraquecido o pacto de dominação
metropolitana.
c) motivado as revoltas escravas contra a elite
colonial.
d) obtido o apoio do grupo constitucionalista
português.
e) provocado os movimentos separatistas das
províncias.
Competência
ENEM: 2 –
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder.
Habilidade
ENEM 07: Identificar os
significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
COMENTÁRIOS DO PROFESSOR PIXOTE SOBRE AS QUESTÕES 5 e 6
Tradicionalmente
procura-se pensar a independência do Brasil como algo vitorioso para toda a
sociedade. No entanto, a independência
do Brasil está associada a tentativa de recolonização por parte das elites
portuguesas insatisfeitas com a abertura econômica (abertura dos portos e
tratado de livre comércio e amizade) e a mudança política da colônia elevada à
condição de vice – reino.
Diante
da possibilidade da recolonização a elite colonial opta pelo rompimento com a
coroa portuguesa.
Os
grandes proprietários de terras e comerciantes articulam-se para conquistar a
adesão do príncipe regente, D. Pedro I (que permaneceu no Brasil, mesmo com o
retorno da família real a Portugal), para a proclamação da nossa independência
e garantir assim a manutenção das estruturas econômicas (agro exportação) e
sociais (escravismo).
Portanto,
a independência do Brasil representou a culminância de uma política habilmente
levada a cabo pela classe privilegiada: os proprietários de terras e de
escravos. Era fundamental uma independência sem guerra civil, sem fragmentação
territorial com uma união em torno de D. Pedro I aclamado imperador por que
seria mais facilmente preservado os interesses das elites. O povo livre e os
escravos não teriam participação efetiva na condução da jovem nação.
Para a
maioria da população brasileira a independência não trouxe nenhuma mudança,
pois ela continuou marginalizada e explorada.
QUESTÃO 05
-GABARITO – LETRA C
QUESTÃO 06
-GABARITO – LETRA B
A nação
independente continuaria na dependência de uma estrutura colonial de produção,
passando do domínio português à tutela britânica. (Da Monarquia à República
– Emília Viotti da Costa)
QUESTÃO
07 (Mack-SP) O texto permite concluir que:
a) a Inglaterra teve importante papel
na articulação da independência do Brasil, interessada nos amplos mercados que
se abririam ao comércio britânico na América Ibérica.
b) após a independência, o país passou
por grandes mudanças sociais e econômicas, rompendo com a dependência.
c) os ingleses apoiaram, sem
restrições, a política da Santa Aliança, oferecendo ajuda militar para combater
a independência das colônias ibéricas.
d) a Inglaterra apoiou nossa
emancipação, sem fazer nenhuma exigência de caráter econômico.
e) o liberalismo político e econômico,
praticado por nossas elites, mudou radicalmente, após a independência, o quadro
sócio-econômico do país.
Competência
ENEM: 2 –
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder.
Habilidade ENEM 07: Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
Habilidade ENEM 07: Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
QUESTÃO
08 (UFES-ES) Com a instalação da Família Real de Portugal no Brasil, em 1808, o
país ganhou status de sede de monarquia portuguesa e
modificou a situação político-econômica predominante, por meio do decreto da
“Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas”. Além de liberar os portos
para o comércio internacional, esse decreto:
a)
marcou o fim do pacto colonial, na medida em que extinguiu o monopólio
comercial lusitano e propiciou a proeminência inglesa no Brasil.
b)
estimulou a expansão das companhias de comércio européias que se estabeleceram
nos principais portos do Brasil.
c)
proporcionou um intenso movimento de negociações mercantis nas cidades
brasileiras, provocando divergências e choques de interesses entre a Inglaterra
e demais nações européias.
d)
provocou o crescimento da produção manufatureira no Brasil, não só pela
ampliação do mercado interno, como também pela abertura de novos mercados
internacionais.
e)
criou condições para que a indústria têxtil brasileira pudesse concorrer com a
inglesa, colocando no mercado produtos mais baratos e de boa qualidade.
Competência
ENEM: 2 –
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder.
Habilidade ENEM 07: Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
Habilidade ENEM 07: Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
Questão
09 – ENEM 2013 – A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da
vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a
fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado
cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.
As transformações ocorridas na cidade
do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à
superfície das estruturas sociais porque:
( A ) a pujança do desenvolvimento
comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a posição de
atividade econômica central na Colônia.
( B ) a expansão das atividades
econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam com a exploração do
trabalho escravo.
( C ) a emergência das práticas
liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em prol da
formação de uma sociedade menos desigual.
( D ) a integração das elites
políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a formação de
um projeto político separatista de cunho republicano.
( E ) a dinamização da economia urbana
retardava o letramento de mulatos e imigrantes, importante para as necessidades
do trabalho na cidade.
Competência
ENEM 1 -
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
Habilidade
ENEM: 2 -
Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
Habilidade ENEM: 3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
Habilidade ENEM: 3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
Questão
10 – ENEM 2014 –
TEXTO I –
O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o
Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou
a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis
países distintos. (José Murilo de Carvalho)
TEXTO II –
Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar comum segundo o qual foi D.
João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do
Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da
Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de
Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)
Em
2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao
Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam
diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O
legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de
vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:
( A ) Integridade territorial —
Centralização da administração régia na Corte.
( B ) Desigualdade social —
Concentração da propriedade fundiária no campo.
( C ) Homogeneidade intelectual —
Difusão das ideias liberais nas universidades.
( D ) Uniformidade cultural —
Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas.
( E ) Continuidade espacial —
Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias.
Competência
ENEM 1 -
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
Habilidade
ENEM: 2 -
Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
Habilidade ENEM: 3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
Habilidade ENEM: 3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
COMENTÁRIOS DO PROFESSOR PIXOTE SOBRE
AS QUESTÕES 7, 8, 9 e 10.
Durante o período
colonial, o Brasil esteve submetido a dois elementos impostos pela metrópole
portuguesa: O SISTEMA PRODUTIVO
PLANTATION (Escravidão, latifúndio, monocultura e produção para o mercado
externo ) e o SISTEMA COLONIAL (um
conjunto de restrições que obrigava a colônia a comercializar exclusivamente
com a Metrópole )
Em função da
conjunta internacional cujo ápice foi a decretação do Bloqueio Continental pelo
imperador francês que tinha por objetivo enfraquecer economicamente a
Inglaterra. Por desobediência ao ultimato de Napoleão Bonaparte, ocorreu a
invasão francesa da Península Ibérica (1807-1808) resultaram na transferência
da Corte portuguesa e de setores dirigentes do Estado português para o Brasil,
criando uma situação inédita para a principal colônia portuguesa: a
permissão do comércio da colonial com outras regiões (a abertura dos
portos, em 1808) bem como os tratados comerciais (1810) eliminava o monopólio
comercial português sobre o Brasil resultava, na prática, no fim do
exclusivismo comercial português. Essas duas ações de D. João VI,
possibilitaria. e os tratados comerciais assinados em 1810 resultariam em
benefício econômicos para os ingleses.
Amplamente
favorecida pelas medidas econômicas e procurando consolidá-las diante da
tentativa dos portugueses em recolonizar o Brasil, a Inglaterra foi favorável a
nossa independência e passou a intermediá-la.
QUESTÃO 07
-GABARITO – LETRA A
QUESTÃO 08
-GABARITO – LETRA A
QUESTÃO 09
-GABARITO – LETRA B
QUESTÃO 10
-GABARITO – LETRA A
Manoel Mosilânio Malaquias da Cruz
(Pixote Cruz)
Historiador (URCA), Pedagogo (URCA), Graduado em Mídias da Educação (MEC) Especialista em Mídias da Educação(UFC), em Educação e Direitos Humanos (UFC); em Análise Transacional (Academia do Futuro) e em Metodologia do ensino Superior (UNICAP). Pesquisador sobre Música Brasileira e Tutor do Projeto Professor Aprendiz da SEDUC- FUNCAP na área de Ciências Humanas. Professor de Graduação e Pós- Graduação da Faculdade FACEN. Professor da Rede Privada e Pública Estadual de Brejo Santo-Ce, e do Curso Sapiento. (Salgueiro – Pe)
Historiador (URCA), Pedagogo (URCA), Graduado em Mídias da Educação (MEC) Especialista em Mídias da Educação(UFC), em Educação e Direitos Humanos (UFC); em Análise Transacional (Academia do Futuro) e em Metodologia do ensino Superior (UNICAP). Pesquisador sobre Música Brasileira e Tutor do Projeto Professor Aprendiz da SEDUC- FUNCAP na área de Ciências Humanas. Professor de Graduação e Pós- Graduação da Faculdade FACEN. Professor da Rede Privada e Pública Estadual de Brejo Santo-Ce, e do Curso Sapiento. (Salgueiro – Pe)
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