quinta-feira, 8 de novembro de 2018

COLUNA DA JACQUELINE - Ser ou não SER

Ser ou não SER

Hoje o  pensamento  vagueia  sobre o que realmente dar sentido ao nosso fazer profissional.

O que impulsiona o nosso fazer ? O que nos anima a cada dia ? O que nos faz levantar cedinho e dizer para nós mesmos: vale a pena !
O que faz nos revestir de uma força interior descomunal, naqueles momentos difíceis, que se apresentam barreiras que nos parecem intransponíveis e teimamos  em transpô-las, como se possuíssemos super poderes?

Hoje realizamos um encontro com gestores escolares.  Queríamos fazer algo diferente.  Algo que não estivesse ligado  a rotina das escolas. Planejamos tirá-los da  correria do dia a dia e de alguma forma  darmos uma injeção de ânimo naqueles que estão a frente de uma grande batalha: a educação.

Enquanto o grupo de formadores da secretaria de educação  colocava em  prática o planejado, tive tempo de observar aquele grupo seleto de educadores, alguns há muito tempo na gestão escolar. Pude perceber que as reações eram diversas: em alguns o entusiasmo, em outros a admiração, em outros  a empatia e em poucos a apatia, graças a Deus.

Devido um problema de coluna não pude interagir diretamente nas dinâmicas, o que me deu oportunidade de ler nas entrelinhas o que cada gestor  trazia em si como valor do que realmente os  impelia a dar o melhor de si para termos uma boa educação.

Retorno as reflexões anteriores : o que me mantem em constante estado de alerta, de alegria, de esperança? Deus em si, Deus em mim. É isso. Entusiasmo. Palavra que  vem do Latim ENTHUSIASMUS, do Grego ENTHOUSIASMOS, “inspiração divina”, do verbo ENTHOUSIAZEIN, “estar inspirado ou possuído por um deus, estar em êxtase”.

Será que aqueles gestores que devem ser líderes estavam tomados pelo Entusiasmo?

Lembrei-me de uma citação que vi numa postagem:  As pessoas perguntam qual é a diferença entre um líder e um chefe. O líder trabalha a descoberto, o chefe trabalha encapotado. O líder lidera, o chefe guia. (Franklin Roosevelt) 
Por uma humanidade melhor?
Jacqueline Braga