segunda-feira, 19 de novembro de 2018

COLUNA DO DAVID JR. - Você sabia? Vício em games é considerado distúrbio mental

Você sabia? Vício em games é considerado distúrbio mental  
É comum ouvirmos de pais que seus filhos não largam o celular, nem têm limites quando o assunto é videogames, é diante das telas que muitas crianças e adolescentes “vivem” seus mundos, e pais e familiares precisam estar atentos a esse fenômeno.
 
Recentemente a OMS (Organização Mundial de Saúde) considerou que o vício em jogos de videogames pode ser compreendido como um distúrbio mental, e na Classificação Internacional de Doenças (CID) o problema recebe o nome de “distúrbio de games” – sendo descrito como um comportamento persistente em games que leva o indivíduo a “preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida”.
 
A CID apresenta como sintomas do distúrbio de games a falta de controle da frequência, intensidade e duração com que joga o videogame, priorizar o videogame a outras atividades do cotidiano, além de continuar ou aumentar ainda mais a frequência com que joga videogames, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito.    
 
Diante dessas informações é importante que pais e familiares fiquem atentos a frequência e aos comportamentos dos filhos e parentes quando se trata do uso de videogames, passando a encarar com seriedade e controle o uso excessivo e descontrolado de games.
 
Deve-se ressaltar também o cuidado com a rotulação de comportamentos que não necessariamente se encaixam no distúrbio de games, para que se evite a ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado, por esses motivos se faz necessário a avaliação de um profissional da área de saúde mental.
 
Tenhamos cuidado com os excessos, os pais e familiares têm papel fundamental no controle de situações que afetam negativamente a saúde mental dos filhos ou parentes, além de garantir que estes não percam a oportunidade de experiências da vida real, e que muitas vezes os games não são capazes de proporcionar. 

Pense nisso! Uma ótima semana, e até a próxima.
David Junior
Psicólogo e Professor de Filosofia