Mares de Lamas
Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2019. Nas redes sociais começamos a receber uma série de imagens e vídeos revelando mais uma tragédia ambiental no Brasil, agora em Brumadinho, cidade do estado de Minas Gerais.
Pessoas levantam os braços pedindo socorro, ônibus, carros e casas soterrados na lama, bombeiros tentam salvar mais algumas vidas. As cenas são fortes, e impactantes. Mais de cinquenta mortes registradas. Mais de 300 desaparecidos. Essas são algumas informações concedidas pelas mídias nos últimos três dias.
Nas redes sociais um ou outro busca culpados, ainda fixados na herança eleitoral de um país polarizado entre direita e esquerda – de quem é a culpa? Se aproveitam para novamente trocarem insultos, agressões e alimentarem o ódio de um país dividido por siglas partidárias.
Há três anos Mariana, também em Minas Gerais, havia sido atingida pelo mar de lama, por mais um rompimento de barragem.
Há o que se questionar de fato: ou os órgãos fiscalizadores brasileiros não se levam a sério ou as empresas (e as pessoas) não levam órgãos fiscalizadores a sério?
Há o que se pensar, e muito, sobre um país que se acostumou a sobreviver em “mares de lama”, a esconderem as responsabilidades e a revelarem as irresponsabilidades através de tragédias, que assustam e afogam o povo no sofrimento.
Quem pagará a conta? Quem doará abrigo aos desabrigados? Quem se responsabilizará pela saúde dos feridos? Quem reconstruirá a destruição de Brumadinho? Quem?
Pessoas levantam os braços pedindo socorro, ônibus, carros e casas soterrados na lama, bombeiros tentam salvar mais algumas vidas. As cenas são fortes, e impactantes. Mais de cinquenta mortes registradas. Mais de 300 desaparecidos. Essas são algumas informações concedidas pelas mídias nos últimos três dias.
Nas redes sociais um ou outro busca culpados, ainda fixados na herança eleitoral de um país polarizado entre direita e esquerda – de quem é a culpa? Se aproveitam para novamente trocarem insultos, agressões e alimentarem o ódio de um país dividido por siglas partidárias.
Há três anos Mariana, também em Minas Gerais, havia sido atingida pelo mar de lama, por mais um rompimento de barragem.
Há o que se questionar de fato: ou os órgãos fiscalizadores brasileiros não se levam a sério ou as empresas (e as pessoas) não levam órgãos fiscalizadores a sério?
Há o que se pensar, e muito, sobre um país que se acostumou a sobreviver em “mares de lama”, a esconderem as responsabilidades e a revelarem as irresponsabilidades através de tragédias, que assustam e afogam o povo no sofrimento.
Quem pagará a conta? Quem doará abrigo aos desabrigados? Quem se responsabilizará pela saúde dos feridos? Quem reconstruirá a destruição de Brumadinho? Quem?
Pense Nisso! Uma ótima semana. Até a próxima.
David Junior
Psicólogo e Professor
David Junior
Psicólogo e Professor
