A barragem do Rio Cocó sangrou no último domingo (24), sendo a quinta a sangrar este ano no Ceará, conforme a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh). O reservatório atingiu 100% da capacidade após a chuva de 120,3 mm que atingiu a capital.
A barragem foi construída para conter o excedente de água na quadra chuvosa, evitando alagamentos na cidade. Para a obra, foi investido cerca de R$ 105 milhões. Por conta das precipitações, muitas residências foram invadidas pela chuva. No sábado (23), foi a vez do açude Maranguapinho, em Maranguape, sangrar. Antes, o Germinal, em Palmácia, o Tijuquinha, em Baturité, e o São José, na cidade de Boa Viagem, também chegaram a 100% da capacidade. Outros oito açudes estão com volume superior a 90%.
As chuvas do último fim de semana estão associadas à atuação conjunta de dois sistemas indutores de precipitação: o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O primeiro, cujo centro está localizado a oeste do Nordeste brasileiro, colaborou, principalmente, para as chuvas no interior do Estado, já a ZCIT encontra-se próximo à costa norte da região, contribuindo também para acumulados em outros estados.
As chuvas do último fim de semana estão associadas à atuação conjunta de dois sistemas indutores de precipitação: o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O primeiro, cujo centro está localizado a oeste do Nordeste brasileiro, colaborou, principalmente, para as chuvas no interior do Estado, já a ZCIT encontra-se próximo à costa norte da região, contribuindo também para acumulados em outros estados.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Cnews*
