A
noite
A noite é palco dos sonhos
De alguma ilusão perdida
Aonde o boêmio externa
Uma saudade sentida
Inspiradora dos pássaros
Que cantam a canção da vida
A noite silenciosa
Sente saudade do dia
É nela que eu encontro
Um leito de poesia
Que me assiste nos versos
Criados com maestria
A noite é uma criança
No seu mais profundo sono,
Um pássaro que perde o ninho
E dorme no abandono
Ou um rei no anonimato
Que nunca ganhou um trono
A noite é um quadro negro
Que a natureza compôs
Que impede um sentimento
Para decidir depois
Entre o sereno e as trevas
Feita para unir nós dois:
Noite é tela solitária
Onde muitos se deleitam
Revendo as doces lembranças
Entre laços de aceitam
E no camarim das colinas
Entre as folhagens se deitam
A noite é campo de tréguas
Com a falta do luar
Jogando orvalho nas folhas
Fazendo o botão brotar
Com a face enegrecida
Uma sereia escondida
No ventre escuro do mar
Poeta: Acrisio Pereira
Brejo Santo/CE
28/02/2019
De alguma ilusão perdida
Aonde o boêmio externa
Uma saudade sentida
Inspiradora dos pássaros
Que cantam a canção da vida
A noite silenciosa
Sente saudade do dia
É nela que eu encontro
Um leito de poesia
Que me assiste nos versos
Criados com maestria
A noite é uma criança
No seu mais profundo sono,
Um pássaro que perde o ninho
E dorme no abandono
Ou um rei no anonimato
Que nunca ganhou um trono
A noite é um quadro negro
Que a natureza compôs
Que impede um sentimento
Para decidir depois
Entre o sereno e as trevas
Feita para unir nós dois:
Noite é tela solitária
Onde muitos se deleitam
Revendo as doces lembranças
Entre laços de aceitam
E no camarim das colinas
Entre as folhagens se deitam
A noite é campo de tréguas
Com a falta do luar
Jogando orvalho nas folhas
Fazendo o botão brotar
Com a face enegrecida
Uma sereia escondida
No ventre escuro do mar
Poeta: Acrisio Pereira
Brejo Santo/CE
28/02/2019