Afonso Domingos Sampaio (PSD), prefeito de Nova Olinda, retomou o cargo pela segunda vez. Ele foi afastado em 14 de fevereiro após investigação do Ministério Público do Estado (MPCE), no âmbito da operação “Combustível Podre”, que o aponta como suspeito de superfaturamento na compra de combustível.
Mas o prefeito ingressou com uma reclamação constitucional no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Gilmar Mendes concedeu liminar no dia 8 de março, determinando à Câmara que anulasse a sessão de afastamento cautelar.
Apesar da decisão do ministro, a Câmara determinou novo afastamento cautelar, no dia 14 de março. Daí, o prefeito ingressou novamente com um mandado de segurança e o juiz da Comarca deferiu liminar determinando a suspensão da sessão que realizou o segundo afastamento.
Para Afonso, trata-se de "uma perseguição política de ordem de um complô do presidente da Câmara, junto aos vereadores e ao vice-prefeito, que querem assumir o município a qualquer custo".
Segundo o promotor de Justiça Daniel Ferreira de Lira, representante do MPCE em Nova Olinda, o afastamento cautelar do prefeito é irregular. Ele explica que o legislativo municipal só pode afastar o prefeito ao final do processo de cassação.
*Da redação do Blog dO Farias Júnior, com O POVO