quarta-feira, 27 de março de 2019

COLUNA DO PROFESSOR PIXOTE - Teoria da história e o enem

Teoria da história e o enem 


Uns dos temas importantes do ENEM na área de Ciências Humanas é teoria da História. Ela é a parte que verifica os fundamentos e procedimentos dessa Ciência. Vamos lá para o nosso resumo, e em seguida as questões inéditas.
Os historiadores são responsáveis por criar, desenvolver e dar manutenção ao banco de memória das experiências e vivências dos homens. Todo o passado até os dias de hoje é objeto da história – constitui história. Os historiadores são responsáveis pela compilação e constituição da memória coletiva, os indivíduos contemporâneos têm de confiar neles. (HOBSBAWN, 1998).
Durante muito tempo o passado foi modelo para o presente e o futuro, representava aquilo que cada geração reproduzia. Por isso, o velho significava sabedoria em termos de experiência, como também de memória. Se o presente por algum motivo fosse insatisfatório, o passado fornecia o sentido para reconstruí-lo satisfatoriamente – a sociedade deveria voltar-se para os bons tempos do passado. Mas, atualmente existem poucas situações em que voltar ao passado pareça concretamente possível. 
De fato, o presente não é uma cópia do passado; tampouco pode tomá-lo como paradigma operacional, mas, há ainda uma parte considerável do mundo e dos assuntos humanos na qual o passado retém sua autoridade, e, portanto, a história ou a experiência, no genuíno sentido antiquado, opera do mesmo modo como operava no tempo de nossos antepassados. Nesse sentido, o objetivo de se traçar o processo histórico da humanidade não é prever o futuro, mas sim descobrir os padrões e mecanismos da mudança histórica em geral. (HOBSBAWN, 1998)http://md.intaead.com.br/geral/teorias-da-historia-i/pdf/teoria-historia-i.pdf

ESQUEMAS RESUMOS 




ATIVIDADES MODELO ENEM  - TEORIA DA HISTÓRIA

Hoje teremos 10 questões inéditas. Elas foram elaboradas por mim com o objetivo de lhe possibilitar uma boa preparação para o ENEM.
A temática abordada é cultura e identidade que constitui a primeira competência da área de Ciências Humanas e é composta por seis habilidades. Todas essas habilidades são cobradas na prova de Ciências Humanas (são 45 questões elaboradas a partir de 30 habilidades) sendo que 15 delas se repetem. Procure respondê-las primeira e depois compreenda a resolução das questões a partir dos comentários que fiz. Um grande abraço, até a próxima semana.

A epopeia Mandinga - " Sou griot. Meu nome é DjeliMamaduKuyatê, filho de BintuKuyatê e  DjeliKedianKuyatê, mestre na arte de falar. Desde  tempos imemoriais estão  os  Kuyatêsa serviço dos príncipes Keita do Mandinga.: somos os sacos de palavras, somos o repositório que conserva segredos multisseculares. A arte da palavra não apresenta qualquer segredo para nós; sem nós os nomes dos reis cairiam em esquecimento; nós somos a memória dos homens; através da palavra, damos vida aos fatos e façanhas  dos reis perante as novas gerações. [...] A história não tem mistério algum para nós; ensinamos ao vulgo tudo que aceitamos transmitir-lhes;somos nós que detemos as chaves das dozes portas do Mandinga. [...] Ensinei a reis a história de seus ancestrais, a fim de que a vida dos antigos lhes servisse de exemplo, pois o mundo é velho, mas o futuro deriva do passado"  NIANE, TamsirDjidril. Sundjata, ou a epopéia mandinga. SãoPaulo. Atica, 1982. p.11
QUESTÃO 01. (TOMARA – 2019)      A importância dos griots para o povo mandinga destacado no texto reside no fato deles serem pessoas 
(A)demonstravam que a história seria fruto das ações dos grandes homens condutores do progresso e avanços do povo mandinga.
(B) que mantinham vivas as tradições e garantiam a transmissão do conhecimento, da história e dos costumes de antigas gerações.
(C) responsáveis por transmitir, utilizando poemas, músicas e narrativas, a história e a tradição dos dominantes como forma. de garantir a submissão.
(D) que dominavam a escrita e serem os únicos com importância social dentro do povo mandinga daí a necessidade dos grupos inferiores e superiores.
(E) preservar a memória e garantir a preservação da identidade cultural do povo mandinga somente através da exaltação dos reis e do esquecimento das pessoas comuns. 
RESPOSTA – LETRA B
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – um dos sistemas de comunicação humana é a linguagem, que é baseada em regras através do uso de símbolos e sinais, cada um com o seu significado. Foi no Período Paleolítico que a linguagem oral se desenvolveu. Ela foi um instrumento importantíssimo para a transmissão da cultura, bem como dos saberes necessários à espécie humana de modo a garantir sua sobrevivência à época primitiva, como também no mundo hodierno. A linguagem oral é elemento fundamental para transmissão de saberes, sentimentos e experiências.  No povo Mandinga a oralidade constitui esse elemento, cujo papel conforme apresentado no texto, é incumbência dos griots.


A criação: o tempo do sonho - O mar avançou e tocou a praia. [...] Lá havia brancas colinas: essas colinas são sagradas porque foi lá que os nossos Deuses Criadores desembarcaram. Eles eram dois e se aproximavam sempre mais perto para arpoar o peixe. Djankawu e Barama eram os seus nomes. Eles nos dividiram, nós os Yolngu [os aborígines], em dois grupos que chamaram de Dhuwa e Yirritja [...].No começo, tudo estava na escuridão. Os Espíritos haviam criado as pessoas e os rios, as cavernas, os rochedos e todas as coisas que vivem. Deram a cada clã sua terra, seu totem, seus sonhos [...].FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação, a história dos dominados em todo o mundo. São Paulo: Ibrasa, 2010. p. 285. (Adaptado)
QUESTÃO 02. (TOMARA – 2019) O texto acima apresenta uma maneira dos aborígenes explicarem suas antigas crenças bem como os aspectos de sua cosmologia. Um outro motivo reside no fato de ser necessário
(A) a reprodução das explicações de forma científica e racional do patrimônio cultural.
(B)a manutenção dos laços sociais cuja subordinação se reflete no modelo de organização social.
(C) que os ensinamentos sejam repassados para outras gerações objetiva a preservação da memória dos aborígenes.
(D) a perpetuação dos costumes e a manutenção das crenças cosmológica de que o cotidiano é determinado pelas divindades
(E) manter viva as explicações fanáticas sobre a origem humana cuja ações são marcada pela fatalidade e desígnio sobrenatural.
RESPOSTA – LETRA C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ - Além de conhecer e valorizar a nossa cultura, é fundamental em nossa formação cidadã compreendermos as diversas manifestações tendo uma atitude de respeito por elas, visto que não existe superioridade ou inferioridade nesse aspecto, mas sim, diferentes culturas. O fragmento acima, do renomado historiador, Marc Ferro vai nessa direção e apresenta aspectos peculiares dos aborígenes da Austrália no que se refere às explicações sobre o surgimento do mundo.

Veio para ressuscitar o tempo / e escalpelar os mortos, / as condecorações, as liturgias, as espadas,  / o espectro das fazendas submergidas, / o muro de pedra entre membros da família, / o ardido queixume das solteironas,  /  os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas /nem desfeitas./ Veio para contar/ o que não faz jus a ser glorificado/ e se deposita, grânulo,/ no poço vazio da memória./ É importuno, sabe-se importuno e insiste,/ rancoroso, fiel. Poema “Historiador”, de Carlos Drummond de Andrade, in ‘A Paixão Medida’    
http://chicoalencar.com.br/wordpress/homenagem-aos-historiadores/
QUESTÃO 03. (TOMARA – 2019) O poema acima apresenta algumas funções e retrata, no que se refere ao papel do historiador pois 
 (A) o objeto de análise das fontes e do objeto de estudo devem ser linear e imparcial
(B) suas as concepções são determinantes na seleção do seu objeto, das fontes e de sua interpretação sobre o passado.
(C) a neutralidade e o rigor científico são primordiais na formulação da análise histórica.
(D) a escrita da história depende de fatores que são determinados por órgãos e documentos oficiais.
(E) a exaltação dos grandes heróis e dos grandes acontecimentos históricos representam a base do conhecimento histórico.  
RESPOSTA – LETRA B.


Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos. Nessa confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo, num novo modelo de estruturação societária. Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos. [...] Novo, inclusive, pela inverossímil alegria e espantosa vontade de felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta e comove a todos os brasileiros. Ribeiro, Darcy. O povo brasileiro, a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras. 1995, p.19. (Adaptado)
QUESTÃO 04. (TOMARA – 2019) Explicando o Sentido do Brasil e a sua formação, Darcy Ribeiro, renomado antropólogo brasileiro, aponta
(A) que a confluência de nossas matrizes foram regidas pelos nativos.
(B) que o distanciamento entre as raças foi benéfico para a nossa formação.
(C) as contribuições dos ameríndios e africanos para a cultura de nosso país.
(D)que nossa origem sincrética nos legou formação sociais defasadas e dispares.
(E) para a nossa estrutura societária como um modelo novo dissociado das influências culturais distintas.
RESPOSTA – LETRA C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – É notória em nossos aspectos identitários, a confluência cultural brasileira a partir dos europeus (no caso nosso, Portugal), indígenas e africanos cuja simbiose forma o povo brasileiro em seus aspectos culturais. O fragmento do texto de Darcy Ribeiro aponta para a contribuição dos indígenas e dos africanos na nossa formação cultural.

Nos primórdios da vida, o Criador fez surgir tudo no mundo. Ele criou primeiro o Baobá, e só depois continuou a fazer tudo existir.
Mas ao lado do baobá havia um charco. Sem vento a superfície daquelas águas ficavam lisas como um espelho. O baobá se olhava, então naquele espelho d' água. Ele se olhava e dizia insatisfeito.
- Por que não sou como aquela outra árvore?
O baobá resolveu, então se queixar ao Criador. Entre uma queixa e outra, o Criador comentava:
- Você é uma árvore bonita. Eu gosto muito de você. Me deixe ir, pois preciso continuar meu trabalho.
Mas o baobá mostrava outra planta e perguntava:
Por que suas flores não era assim tão cheirosas? E sua casca? Parecia mais a pele enrugada de uma tartaruga.
E o criador insistia:
- Me deixe ir, para mim você é perfeito. Foi o primeiro a ser criado e, por isso, tem o que há de melhor em toda criação.
Mas o baobá implorava:
- Me melhore aqui, e um pouco, mas ali...
O Criador, que precisava fazer homens e outros seres da África, saía andando. E o baobá o seguia onde quer que ele fosse.
Justa a árvore que o Criador achava maravilhosa pois não era parecida com nenhuma outra, nunca ficava satisfeita. Até que, um dia o Criador foi ficando irritado, virou para o baobá e disse:
- Não me amole mais. Não encha mais a minha paciência. Pare de dizer que na sua vida falta isso e aquilo e cale-se agora.
Foi então que o Criador agarrou o baobá arrancou-o do chão e plantou novamente. Só que ...desta vez foi de ponta-cabeça para que ele ficasse de boca calada.
Isso explica sua aparência estranha; é como se as raízes ficassem e cima, na copa. Parece uma árvore de virada e ponta - cabeça.    LIMA, Heloísa Pires. A semente que veio da África. Salamandra. 2005. p.14-17.
QUESTÃO 05. (TOMARA – 2019) De acordo com a lenda africana, podemos inferir que 
(A) quem se cala diante das adversidades e aceita as condições impostas pela realidade não consegue progredir na vida
(B) devemos perseverar diante das injustiças que nos acometem buscando sempre aquilo que almejamos para nosso futuro.
(C) só tentando e não desistindo conseguiremos nossos objetivos. A busca incessante daquilo que pretendemos ter é o guia para viver melhor.
(D)é a insatisfação do indivíduo diante da sua condição e o desejo de obter aquilo que não tem que geram o sofrimento e o tédio diante da vida.
(E) Aprender a viver e ar feliz significa dar impulso aos nossos desejos ainda que as consequências sejam desastrosas. O que importa é não ser passivo.
RESPOSTA – LETRA D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – a lenda africana transmite um ensinamento sobre a condição humana sobre a inveja, soberba e os desejos humanos impossíveis de se realizar. Ao mesmo tempo nos orienta a valorizar aquilo que nos rodeia em nossa vida pessoal, bem como o sentimento de autoestima sobre aquilo que somos, principalmente nos aspectos físicos sem nos deixar influenciar pelos padrões de beleza impostos pela indústria cultural.

LEIA O TEXTO E O CÓDIGO PARA RESPONDER AS QUESTÕES 06 e07
Manu, é um personagem mítico, primogênito de Brahma, e o primeiro homem, considerado o pai da humanidade. A ele se atribui  o texto conhecido por Código de Manu, um conjunto de normas reguladoras  de convivência social. O texto, escrito em versos entre 1400 e 800 a.C., apresenta um quadro da sociedade indiana, das castas, mas também das regras religiosas e de conduta doméstica Alves, Alexandre. Conexões com a História. Alexandre Alves, Letícia Fagundes de Oliveira, 1ed, São Paulo, Moderna, 2010, pág 79.
LIVRO NONO XIX - DOS DEVERES DO MARIDO E DA MULHER
Art. 418º Eu vou declarar os deveres imemoriais de um homem e de uma mulher, que ficam firmes no caminho legal, quer separados, quer reunidos.
Art. 419º Dia e noite, as mulheres devem ser mantidas num estado de dependência por seus protetores; e mesmo quando elas têm demasiada inclinação por prazeres inocentes e legítimos, devem ser submetidas por aqueles de quem dependem à sua autoridade.
Art. 420º Uma mulher está sob a guarda de seu pai, durante a infância, sob a guarda de seu marido durante a juventude, sob a guarda de seus filhos em sua velhice; ela não deve jamais se conduzir à sua vontade.
Art. 424º Com efeito, um marido preserva sua linhagem, seus costumes,sua família, a si próprio e seu dever, preservando sua esposa.
Art. 428º Que o marido designe para função à sua mulher a receita das rendas e despesa, a purificação dos objetos e do corpo, o cumprimento de seu dever, a preparação do alimento e a conservação dos utensílios do lar.
Art. 433º Conhecendo assim o caráter que lhes foi dado no momento da criação pelo Senhor das Criaturas, que os maridos prestem a maior atenção em vigiá-las.
Art. 434º Manu deu em partilha às mulheres o amor do seu leito, de sua residência e do enfeite, a concupiscência, a cólera, as más inclinações, o desejo de fazer mal e a perversidade.
Código de Manu, Livro IX. Rede de Direitos Humanos e Cultura. Disponível em www.dihnet.org.br. Acesso em 27 de agosto de 2013.
QUESTÃO 06.  (TOMARA – 2019) A condição da mulher na sociedade hindu descrita no código de Manu pode ser entendida como 
(A) a submissão permanente ao mundo masculino: o pai, os maridos, os filhos.
(B) cabe a mulher comandar o mundo doméstico e também da vida pública e privada.
(C) a condição feminina é justificada pela atribuição às mulheres dos aspectos positivos da humanidade.
(D) somente na etapa matrimonial é que as mulheres encontra-se presa a regras, costumes e tradições.
(E) a mulher tem sua identidade determinada pelo mundo masculino, mas há preservação de sua autonomia feminina

QUESTÃO 07 . (TOMARA – 2019) O papel do homem em relação à Mulher, descrita no código de Manu pode ser entendida como 
(A) Cabe aos homens protegê-las de forma a cumprir suas qualidades e atributos femininos características essenciais da sociedade hindu.
(B) Os homens devem ser virtuoso e agir conforme o princípio da virtude de gênero e conforme as circunstâncias. familiares e de propriedade.
(C) Os homens deveriam exercer sobre as mulheres o papel de controle de forma que elas possam afirmar suas necessidades e seus desejos.
(D) Aos homens é atribuído o dever de vigilância, proteção e contenção das ações e necessidades das mulheres, sejam elas filhas, esposas e mães.
(E) A benevolência, a sabedoria, e a coragem dos homens devem ser usados na proteção do mundo feminino como forma de garantir a cultura popular.
QUESTÃO 06 - RESPOSTA – LETRA A
QUESTÃO 07 - RESPOSTA – LETRA D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – as questões 6 e 7 apresentam fragmentos do código de Manu. Como se observa nele há uma nítida preponderância do universo masculino sobre o universo feminina, tornando a mulher na condição de submissão. Diga-se de passagem, que essa condição foi construída, histórica e culturalmente e não se trata de uma herança biológica, mas sim social. O ENEM, ao dar ênfase as questões de gênero procura conscientizar as pessoas a combater o feminicídio, o sexismo tão presente no mundo e principalmente em nosso país onde as mulheres são vítimas constantes de violência e criminalidade.


Nos Jogos dos Povos Indígenas, praticados desde 1996 no Brasil, o lema é " o importante não é ganhar nem competir, mas celebrar". Não há juízes para arbitrar as competições nem prêmio para os vencedores. Nesses jogos, resgatam-se elementos mitológicos e valoriza-se a relação dos indígenas com a natureza. 
 As modalidades são um pouco diferentes das que estamos acostumados acompanhar nos nossos esportes moderno : corrida de torra, arco e flecha, zarabatana, futebol de cabeça, arremesso de lanças, canoagem, corridas de velocidade e resistência, lutas corporais, futebol feminino e  masculino e cabo de guerra.
 O cabo de guerra (ou cabo de força, além da disputa da força física dos praticantes, representa as disputas entre forças da natureza, entre o dia e a noite, entre a vida e a morte.
 Variações desse jogo aparecem em diversas sociedades : no Egito Antigo, na Birmânia ( atual Myanmar), na Coréia, entre os povos da Ásia. Em geral, esses jogos eram praticados antes do cultivo do solo, com parte dos rituais para se obter boas colheitas.
(  FONTE: Campos, Flávio de. História nos dia de hoje. 6  ano/ Flávio de Campos, regina Claro  MíriamDolhnikoff 1 edição São  Paulo: Leya 2012
 QUESTÃO  08.   De acordo com o texto percebe-se
(A)o caráter dissociativo e a ênfase no aspecto individual.
(B) o caráter colaborativo dos jogos praticados pelos indígenas
(C) sua relação com as questões religiosas, políticas e sociais de cada povo.
(D)o reforço a ideologia capitalista ao destacar a competição entre as pessoas.
(E) que os jogos revelam poucas características das sociedades que o praticam.
RESPOSTA – LETRA B

QUESTÃO 09. Ainda de acordo com o texto, percebe-se
(A) os jogos celebram a cultura e sua relação com a natureza.
 (B) que os jogos reforçam o individualismo, típico das sociedades capitalistas.
(C) a ênfase na competição e na conquista vista como símbolo de superação e de poder
(D) a influência de outras culturas refletem bem o caráter de integração cultural entre os povos.
(E) que as disputas possuem forte influência religiosa e política pois a vitória é associada a ajuda teogônica.
RESPOSTA – LETRA A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – as questões 8 e 9 referem-se à identificação e significado dos jogos dos povos indígenas brasileiros que são realizados desde 1996. Diferentemente dos jogos olímpicos que tem o seu caráter competitivo, valorativo em premiações propiciando aos atletas vencedores fama, glória e muitos recursos financeiros através de patrocínios e propagandas milionárias, os jogos primam pela colaboração, ênfase na valorização de sua cultura, memória e identidade com a natureza.


Bebida é água! 
Comida é pasto! 
Você tem sede de que? 
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida 
A gente quer comida 
Diversão e arte 
A gente não quer só comida 
A gente quer saída 
Para qualquer parte... 
A gente não quer só comida 
A gente quer bebida 
Diversão, balé 
A gente não quer só comida 
A gente quer a vida 
Como a vida quer... 
A gente não quer só comer 
A gente quer comer 
E quer fazer amor 
A gente não quer só comer 
A gente quer prazer
 Pra aliviar a dor... 
A gente não quer 
Só dinheiro 
A gente quer dinheiro 
E felicidade 
A gente não quer 
Só dinheiro 
A gente quer inteiro 
E não pela metade... 
Diversão e arte 
Para qualquer parte 
Diversão, balé 
Como a vida quer 
Desejo, necessidade, vontade 
Necessidade, desejo, eh! 
Necessidade, vontade, eh! 
Necessidade.
Link: http://www.vagalume.com.br/titas/comida.html#ixzz2bD70yHmi
QUESTÃO 10. As necessidades humanas não se limitam à alimentação e à sobrevivência.  A pintura rupestre que associa à música está presente na letra

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)
RESPOSTA – LETRA C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PIXOTE CRUZ – A canção da banda de rock Titãs, nos faz refletir sobre a nossa condição humana, muitas vezes observada pelos aspectos materiais, físicos e biológicos.  A letra nos aponta para a observância dos aspectos culturais e sentimentais tão presentes no ser humano.  A arte rupestre é um conjunto de registros e desenhos feitos em muitas paredes de cavernas e áreas rochosas por volta de 40 mil anos atrás, por grupos de Homo sapiens que registraram suas emoções, cenas de caçadas, rituais, cotidiano, suas famílias e bandos. Observe que a letra apresenta uma cena de um beijo que coaduna com a letra da canção.


Manoel Mosilânio Malaquias da Cruz (Pixote Cruz)
Historiador (URCA), Pedagogo (URCA), Graduado em Mídias da Educação (MEC) Especialista em Mídias da Educação(UFC), em Educação e Direitos Humanos (UFC); em Análise Transacional (Academia do Futuro) e em Metodologia do ensino Superior (UNICAP). Pesquisador sobre Música Brasileira e Tutor do Projeto Professor Aprendiz da SEDUC- FUNCAP na área de Ciências Humanas. Professor de Graduação e Pós- Graduação da Faculdade FACEN. Professor da Rede Privada e Pública Estadual de Brejo Santo-Ce, e do Curso Sapiento. (Salgueiro – Pe) 
Especialista e Consultor Educacionais das Matrizes Curriculares e dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da prova do ENEM 
 Acesse o canal ENEM TOMARA 2017 para assistir essa aula com o Professor PIXOTE CRUZ