PADRE EDVAN CARLOS GUEDES, PRIMEIRO VIGÁRIO PAROQUIAL DE BREJO SANTO
Que alegria homenagear o Ilustre Padre Edvan na nossa história cotidiana, pois, após dez anos retorna a Brejo Santo como Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Padre Edvan é dotado de uma simplicidade permeada pela riqueza da sabedoria de Deus, que adentra nossos corações. É uma honra tê-lo em nosso meio mais uma vez, que seu pastoreio frutifique ainda mais como assim o fez nos anos de 2007 e 2008, momento em que conquistou a todos com sua maneira ímpar de ser. Segue então um pouco da história de Padre Edvan.
Padre Edvan Carlos Guedes, nasceu no Distrito de Monte Alverne, município de Crato. Filho do casal Luís Calos Guedes (in memoriam) e Maria Lucília Guedes, atualmente com 72 anos de idade. Padre Edvan vem de uma prole de dez (10) irmãos e destaca-os: Irmã Vaneide Guedes (Religiosa), Alderi Guedes (Professora), Gerson (reside em São Paulo) Eliete Guedes (Professora), Vanusia Guedes (Professora), Antonio Guedes, Sérgio Reis Guedes, José Moésio Guedes e Edval Carlos. Padre Edvan descreve sua infância como sendo de simplicidade na vida de agricultura. Teve uma experiência de vida familiar, na roça mesmo, do trabalho e da labuta, relata: “uma experiência graças a Deus muito agradável”. Padre Edvan revela que a agricultura não era seu foco, mas seu pai deu condições a todos os filhos de estudarem.
Pergunto então como surgiu sua vocação, ele diz que é algo que nem ele mesmo sabe dizer, mas de fato aconteceu. O início pode-se dizer que foi quando apareceu na sua comunidade os Seminaristas, para fazer o estágio missionário no final do ano para fazer missão e na época contou-se com a presença do Padre Ivo (hoje ecônomo da Diocese) e Carlos Cordeiro o qual deixou o Ministério. Diz que não teve contato com eles, mas que eles se hospedaram na época na casa de sua avó. Na época quem coordenava a comunidade era sua Irmã Vaneide. Foi feito o convite para conhecer o Seminário a seu irmão Gerson. Gerson tinha habilidades para tocar violão e os acompanhava nas missões, enquanto Padre Edvan ficava em casa no trabalho não se envolveu muito com a experiência. Passou o tempo, estudou na Distrito onde morava nas séries iniciais, depois passou três anos sem frequentar a escola. Mas no Distrito vizinho surgiu o Ensino Fundamental II, na época séries terminais de 5ª a 8ª série, e na época cursou. Depois foi estudar na cidade do Crato, no Colégio Estadual Wilson Gonçalves no turno manhã, cursando o Ensino Médio, na época o Cientifico, estudava pela manhã, viajava do sitio para a cidade e vice-versa afim de estudar, apesar do seu pai possuir uma casa na cidade, Padre Edvan preferiu ir e voltar, apesar do cansaço, pois gostava. Exerceu ainda a função de docente nos anos de 1996 e 1997, paralelo a vida de estudante, dando aulas na cidade pela rede municipal.
Certa vez, portanto, estava na Prefeitura a espera do transporte para voltar pra casa e observou no Alto do Seminário o prédio do Seminário, viu um casarão antigo e bonito, o qual não conhecia. Então em outo dia estava no Colégio Estadual, deu vontade de conhecer o Seminário, diz: “neste dia da gazeei aula”. Ao chegar se dirigiu a Igreja e quem estava era o Sacristão Valmir, e chegou na hora em que os Seminaristas haviam saído das aulas de Filosofia. Foi rodeado de perguntas por Valmir, de onde ele era. Depois foi apresentado aos Seminaristas por Valmir, e assim começou a experiência de amizades com os Seminaristas inclusive com os que pertenciam a Paróquia de São José Operário, na Ponta da Serra Distrito do qual fazia parte. Após esses encontros os Seminaristas começaram andar em sua casa. Então sua vocação nasce nesses termos, pois Padre Edvan não teve experiência de coroinha, só aconteceu de fazer uma procissão do nada. Começou assim o desejo de conhecer o Seminário, começou a participar dos encontros vocacionais. Padre Edvan escutava as experiências dos colegas, porém como não tinha a experiência pastoral, pediu a sua irmã Vaneide para fazer ser catequista e assim partilhar sua nos encontros vocacionais. Sua vocação nasce assim neste contexto.
Padre Edvan no ano de 1998 adentra ao Seminário, pediu licença do Contrato na Secretaria de Educação a então Secretária Meiriane Aragão, ela até sugeriu que complementasse os estudos cursando algumas disciplinas pedagógicas no CEJA e então continuar lecionando, mas Padre Edvan diz que iria viver outra experiência e não revela do que se tratava, inclusive sobre os encontros vocacionais, não revelou nem pra família por que seu pai não aceitava a ideia. Porém uma semana depois, 11 fevereiro de 1998, antes de entrar no seminário foi que avisou a família, mas foi um momento de oposição e diz: “Foi uma decisão minha, vou fazer a experiência”. E assim se cumpriu, arrumou as coisas para ir embora. Foi então, na época o Prefeito de Disciplina o Padre Edmilson, hoje Bispo de Tianguá, conversou com ele para que fizesse a experiência do Semestre e caso não desse certo ele retornasse pra casa. Mas Padre Edvan diz que deve muito as orientações ao então Padre Edmilson na decisão. Porém algo não ia bem com Padre Edvan fisicamente, começou uma enfermidade do final de outubro ao final de Dezembro, sentia febre sempre ao final das tardes. Já estava se preparando pra o Vestibular, mas no dia 14 de dezembro foi internado com suspeita de uma virose, porém era uma Meningite, e deu entrada no hospital e ficou em coma, foram 15 dias na UTI. No dia 23 de dezembro véspera de Natal começou a reagir, e viu que estava em um hospital e que era época de Natal.
Padre Edvan Carlos Guedes, nasceu no Distrito de Monte Alverne, município de Crato. Filho do casal Luís Calos Guedes (in memoriam) e Maria Lucília Guedes, atualmente com 72 anos de idade. Padre Edvan vem de uma prole de dez (10) irmãos e destaca-os: Irmã Vaneide Guedes (Religiosa), Alderi Guedes (Professora), Gerson (reside em São Paulo) Eliete Guedes (Professora), Vanusia Guedes (Professora), Antonio Guedes, Sérgio Reis Guedes, José Moésio Guedes e Edval Carlos. Padre Edvan descreve sua infância como sendo de simplicidade na vida de agricultura. Teve uma experiência de vida familiar, na roça mesmo, do trabalho e da labuta, relata: “uma experiência graças a Deus muito agradável”. Padre Edvan revela que a agricultura não era seu foco, mas seu pai deu condições a todos os filhos de estudarem.
Pergunto então como surgiu sua vocação, ele diz que é algo que nem ele mesmo sabe dizer, mas de fato aconteceu. O início pode-se dizer que foi quando apareceu na sua comunidade os Seminaristas, para fazer o estágio missionário no final do ano para fazer missão e na época contou-se com a presença do Padre Ivo (hoje ecônomo da Diocese) e Carlos Cordeiro o qual deixou o Ministério. Diz que não teve contato com eles, mas que eles se hospedaram na época na casa de sua avó. Na época quem coordenava a comunidade era sua Irmã Vaneide. Foi feito o convite para conhecer o Seminário a seu irmão Gerson. Gerson tinha habilidades para tocar violão e os acompanhava nas missões, enquanto Padre Edvan ficava em casa no trabalho não se envolveu muito com a experiência. Passou o tempo, estudou na Distrito onde morava nas séries iniciais, depois passou três anos sem frequentar a escola. Mas no Distrito vizinho surgiu o Ensino Fundamental II, na época séries terminais de 5ª a 8ª série, e na época cursou. Depois foi estudar na cidade do Crato, no Colégio Estadual Wilson Gonçalves no turno manhã, cursando o Ensino Médio, na época o Cientifico, estudava pela manhã, viajava do sitio para a cidade e vice-versa afim de estudar, apesar do seu pai possuir uma casa na cidade, Padre Edvan preferiu ir e voltar, apesar do cansaço, pois gostava. Exerceu ainda a função de docente nos anos de 1996 e 1997, paralelo a vida de estudante, dando aulas na cidade pela rede municipal.
Certa vez, portanto, estava na Prefeitura a espera do transporte para voltar pra casa e observou no Alto do Seminário o prédio do Seminário, viu um casarão antigo e bonito, o qual não conhecia. Então em outo dia estava no Colégio Estadual, deu vontade de conhecer o Seminário, diz: “neste dia da gazeei aula”. Ao chegar se dirigiu a Igreja e quem estava era o Sacristão Valmir, e chegou na hora em que os Seminaristas haviam saído das aulas de Filosofia. Foi rodeado de perguntas por Valmir, de onde ele era. Depois foi apresentado aos Seminaristas por Valmir, e assim começou a experiência de amizades com os Seminaristas inclusive com os que pertenciam a Paróquia de São José Operário, na Ponta da Serra Distrito do qual fazia parte. Após esses encontros os Seminaristas começaram andar em sua casa. Então sua vocação nasce nesses termos, pois Padre Edvan não teve experiência de coroinha, só aconteceu de fazer uma procissão do nada. Começou assim o desejo de conhecer o Seminário, começou a participar dos encontros vocacionais. Padre Edvan escutava as experiências dos colegas, porém como não tinha a experiência pastoral, pediu a sua irmã Vaneide para fazer ser catequista e assim partilhar sua nos encontros vocacionais. Sua vocação nasce assim neste contexto.
Padre Edvan no ano de 1998 adentra ao Seminário, pediu licença do Contrato na Secretaria de Educação a então Secretária Meiriane Aragão, ela até sugeriu que complementasse os estudos cursando algumas disciplinas pedagógicas no CEJA e então continuar lecionando, mas Padre Edvan diz que iria viver outra experiência e não revela do que se tratava, inclusive sobre os encontros vocacionais, não revelou nem pra família por que seu pai não aceitava a ideia. Porém uma semana depois, 11 fevereiro de 1998, antes de entrar no seminário foi que avisou a família, mas foi um momento de oposição e diz: “Foi uma decisão minha, vou fazer a experiência”. E assim se cumpriu, arrumou as coisas para ir embora. Foi então, na época o Prefeito de Disciplina o Padre Edmilson, hoje Bispo de Tianguá, conversou com ele para que fizesse a experiência do Semestre e caso não desse certo ele retornasse pra casa. Mas Padre Edvan diz que deve muito as orientações ao então Padre Edmilson na decisão. Porém algo não ia bem com Padre Edvan fisicamente, começou uma enfermidade do final de outubro ao final de Dezembro, sentia febre sempre ao final das tardes. Já estava se preparando pra o Vestibular, mas no dia 14 de dezembro foi internado com suspeita de uma virose, porém era uma Meningite, e deu entrada no hospital e ficou em coma, foram 15 dias na UTI. No dia 23 de dezembro véspera de Natal começou a reagir, e viu que estava em um hospital e que era época de Natal.
No momento em que retornou do coma quem estava sem sua companhia era seu pai. Padre Edvan disse que teve uma reação de querer ir pra casa até que diante da insistência conseguiu. Seu pai perguntou se ele iria voltar pra o Seminário e Padre Edvan disse que só depois de se recuperar. Depois resolveu voltar ao Seminário, mesmo contra a vontade de seu pai, sob a insistência de uma professora de Geografia Edvania, a qual ajudou na sua formação. Fez Vestibular, passou, e o Padre Zé Vicente na época fez sua restrição na volta de Padre Edvan ao Seminário, diante da enfermidade acometida. Padre Zé Vicente pediu uma avalição médica e assim Padre Edvan fez, foi ao médico que o atendeu, o Dr. Otávio, e este revela que não havia problema nenhum pois a caso de Padre Edvan foi um milagre, inclusive disse a seu pai e a sua irmã que se ele escapasse teria duas sequelas grandes de ficar cego ou doido. Padre Edvan diz que Graças a Deus não ficou com nenhuma das duas. Depois de ordenado, seu pai teve uma AVC e foi aceitando da vocação, e no final de sua vida Padre Edvan era quem o confessava, até os últimos dias. Padre Edvan diz que mesmo sem falar por conta do AVC, o seu olhar dizia tudo, orientava no sentido de que se ele escolheu ser Sacerdote que aguantasse as angustias e os desafios.
A vida sacerdotal de Padre Edvan é baseado no seguinte contexto: fez seu Estágio na Forania 5, de Nova Olinda até Campos Sales, ordenado Diácono ficou na Paróquia de Santo Antônio em Araripe. Foi feito o escrutinho e foi em Araripe que recebeu a notícia de Dom Fernando sobre sua aprovação da Ordenação Presbiteral e que iria ser Vigário Paroquial de Brejo Santo. Padre Edvan diz que Monsenhor seria o Pároco e ele o Vigário Paroquial. Padre Edvan foi ordenado no dia 14 de dezembro, de 2006 dia de São João da Cruz e logo depois veio ajudar Monsenhor no dia 24 de dezembro de 2006, momento histórico, pois seria o primeiro Vigário Paroquial, pois os anteriores assumiram como Vigário Cooperador. Pergunto a diferença entre Vigário Cooperado e Vigário Paroquial. Padre Edvan diz que tem a mesma função, porém muda-se a nomenclatura, Monsenhor foi o último Vigário Cooperador de Padre Pedro Inácio Riberio e ele o primeiro Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, do Monsenhor. Diz que quando recebeu a notícia, não conhecia Brejo Santo, não conhecia o Monsenhor. Recorda que esteve nos 50 anos de Ordenação do Monsenhor Dermival, por intermédio do Padre Edmilson, no momento, algumas pessoas mesmo sem saber já cogitavam que ele seria o novo Padre.
Padre Edvan revela que foi uma experiência boa, excelente morou os dois anos e um mês com Monsenhor Dermival, não saiu para lugar nenhum. No dia de sua saída para Jardim, recorda que em seu discurso de despedida disse: “Brejo Santo, nesses dois me fez conhecer a experiência de ser Padre”. Para Padre Edvan revela que “foi muito salutar no sentido em que chegou no período das Santas missões, foi fácil viver a experiência, tinha as Irmãs Sacramentinas, com a qual teve um relacionamento muito bom, com o Monsenhor também, tudo que ia fazer era acordado com ele”.
Padre Edvan deu um apoio ao Santuário de São Francisco, foi presença maior, celebrava na Matriz aos sábados. Foi uma experiência salutar, repete Padre Edvan, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, tanto para ele como para a comunidade, principalmente na Zona Rural: “O meu ministério foi uma fortaleza, talvez a minha experiência de Padre começa aqui, com certeza e a experiência missionária também começa aqui”.
Pergunto sobre seu relacionamento com as Irmãs Sacramentinas e ele diz: “Com as Imãs Sacramentinas foi um relacionamento excelente, cheguei como Padre recém ordenado e Irmã Gilma chegou como religiosa recém ordenada, ela foi embora antes de mim, nesse período foi uma experiência muito boa, tive uma experiência muito boa com Irmã Perpétua, acompanhando com o ECC, era a Dirigente Espiritual. A Irmã Andréia era uma santidade, o zelo e o cuidado com enfermos, saia a pé pra o Morro Dourado, ficava encantado com a aquela doação da Irmã Andréia, foi uma experiência também salutar com as Irmãs”. Na época quem era a Superiora da casa era a Irmã Vera, a qual trabalhava em harmonia com Padre Edvan. Recorda que o Monsenhor deixava ele e as Irmãs conduzirem os trabalhos pastorais.
Na época estava vivendo a experiência com o Monsenhor e o contato com as Irmãs. O relacionamento com Monsenhor durante os dois anos em que passou aqui, não tem o que dizer e ainda hoje tem essa vivência e ele tem ajudado bastante no início do ministério, apesar de do início ser um pouco tenebroso, se aproximar dele, saber da vida dele, apesar saber de um pouco pelo Clero como ele era. Ao conviver com o Monsenhor Padre Edvan revela que passou a conhecê-lo : “Comecei a ver suas virtudes, sua sinceridade com o Ministério, seu zelo pastoral pela Igreja, pela Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, ver seu zelo pela Eucaristia”.
Ao longos desses anos de ausência, depois que saiu de Brejo Santo, ele foi enviado para a Paróquia de Jardim como Administrador Paroquial, inclusive foi uma caravana “entregá-lo” a outra comunidade. Padre Edvan diz que recebia visitas de pessoas de Brejo Santo, iam em comitiva na Paróquia de Santo Antônio na cidade Jardim como uma espécie de apoio até que se estabelecesse, com cuidado e carinho. Padre Edvan sempre vinha a Brejo Santo, pois aqui tem muitas amizades. Padre Edvan passou 5 anos na cidade de Jardim, foi vigário paroquial na Ponta da Serra, São José Operário e após esse período pediu ao Bispo um tempo de descanso, mas não foi concedido e então foi assumir uma área Pastoral na comunidade de Nossa Senhora da Conceição em Crato no distrito de Monte Alverne e Santa fé. Pergunto o que é área Pastoral ele explica que é uma comunidade que não é Paróquia e o Padre Reside e assume os trabalhos pastorais, quem deu o nome foi ele próprio como área pastoral.
Passou um ano nesse experiência com 18 comunidades. Depois o Bispo o transferiu para Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Granjeiro em 2015, foi pároco por 4 anos até o dia 20 de janeiro de 2019, e pediu descanso novamente, porém no dia 21 de abril deste ano, o Bispo Dom Gilberto ligou pedindo para conversar com ele no dia seguinte. Na conversa o Bispo pediu que viesse dar esse apoio a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, e ao Padre Arnaldo, por conta da saída do Padre Pedro André Bitu. Mas Padre Edvan não podia deixar de escutá-lo na obediência de filho ele de Pastor. Padre Edvan veio sem provisão, como servo voluntário para ajudar a Paróquia, mas uma semana depois o Bispo envia uma provisão como Vigário Paroquial. Por duas vezes, dez anos depois recebe a provisão de Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado de Jesus.
“Uma experiência agradável, sempre olho pelos desígnios de Deus, coloco tudo nas mãos Dele. Tudo está tranquilo, pra mim está muito tranquilo, como sempre digo, não vim para ficar, como disse na Missa hoje, não vim substituir ninguém, não era essa minha função, não pretendo substituir ninguém, sou eu mesmo Padre Edvan, minha maneira de ser é essa onde eu for, com minhas limitações, como minhas fragilidades, mas com o desejo de fazer o que o meu Ministério me compete fazer!”.
Recordo-me da época em que estava Coordenadora Paroquial da Catequese, quando Padre Edvan esteve há dez anos atrás, assim como Ministra da Eucaristia, foram trabalhos harmoniosos, tinham as dificuldades mas sempre superados perante a direção espiritual do Padre Edvan e apoio do Monsenhor Dermival. Foram momentos missionários, durante a conversa, Padre Edvan diz que naquela época muita coisa era diferente. Reforço que sua marca missionária, de pé no chão, ficou em cada comunidade, principalmente nas zona rural da Paróquia de São Francisco. Ele diz que ao se encontrar com os líderes das comunidades há o reforço da mudança e que foi bom, serve hoje como experiência.
Encerro então com Padre Edvan fazendo uma analogia de dez anos atrás: “Brejo mudou muito, primeiro pela realidade em que nós vivemos, segundo pela experiência de duas paróquias, não é mais aquela Paróquia do Coração de Jesus. Nós temos duas Paróquias na cidade, precisa reconhecer isso, são dois grandes desafios para a cidade de Brejo Santo, de uma extensão grandiosa, a realidade de Brejo Santo, não é mais a mesma de dez anos atrás. Mas que objetivo da Igreja é o mesmo anunciar o Evangelho, o mundo pode mudar, a experiências do mundo pode nos oferecer mudanças, mas o anuncio do reino permanece o mesmo, a pedagogia pode ser diferente, os ensinamentos pode ser diferente, mas Ele deve ser o Centro da nossa Missão, é o anuncio do Evangelho, seja qual for a história as consequências, mas o Evangelho é sempre o mesmo o Kerigma é o mesmo”.
A vida sacerdotal de Padre Edvan é baseado no seguinte contexto: fez seu Estágio na Forania 5, de Nova Olinda até Campos Sales, ordenado Diácono ficou na Paróquia de Santo Antônio em Araripe. Foi feito o escrutinho e foi em Araripe que recebeu a notícia de Dom Fernando sobre sua aprovação da Ordenação Presbiteral e que iria ser Vigário Paroquial de Brejo Santo. Padre Edvan diz que Monsenhor seria o Pároco e ele o Vigário Paroquial. Padre Edvan foi ordenado no dia 14 de dezembro, de 2006 dia de São João da Cruz e logo depois veio ajudar Monsenhor no dia 24 de dezembro de 2006, momento histórico, pois seria o primeiro Vigário Paroquial, pois os anteriores assumiram como Vigário Cooperador. Pergunto a diferença entre Vigário Cooperado e Vigário Paroquial. Padre Edvan diz que tem a mesma função, porém muda-se a nomenclatura, Monsenhor foi o último Vigário Cooperador de Padre Pedro Inácio Riberio e ele o primeiro Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, do Monsenhor. Diz que quando recebeu a notícia, não conhecia Brejo Santo, não conhecia o Monsenhor. Recorda que esteve nos 50 anos de Ordenação do Monsenhor Dermival, por intermédio do Padre Edmilson, no momento, algumas pessoas mesmo sem saber já cogitavam que ele seria o novo Padre.
Padre Edvan revela que foi uma experiência boa, excelente morou os dois anos e um mês com Monsenhor Dermival, não saiu para lugar nenhum. No dia de sua saída para Jardim, recorda que em seu discurso de despedida disse: “Brejo Santo, nesses dois me fez conhecer a experiência de ser Padre”. Para Padre Edvan revela que “foi muito salutar no sentido em que chegou no período das Santas missões, foi fácil viver a experiência, tinha as Irmãs Sacramentinas, com a qual teve um relacionamento muito bom, com o Monsenhor também, tudo que ia fazer era acordado com ele”.
Padre Edvan deu um apoio ao Santuário de São Francisco, foi presença maior, celebrava na Matriz aos sábados. Foi uma experiência salutar, repete Padre Edvan, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, tanto para ele como para a comunidade, principalmente na Zona Rural: “O meu ministério foi uma fortaleza, talvez a minha experiência de Padre começa aqui, com certeza e a experiência missionária também começa aqui”.
Pergunto sobre seu relacionamento com as Irmãs Sacramentinas e ele diz: “Com as Imãs Sacramentinas foi um relacionamento excelente, cheguei como Padre recém ordenado e Irmã Gilma chegou como religiosa recém ordenada, ela foi embora antes de mim, nesse período foi uma experiência muito boa, tive uma experiência muito boa com Irmã Perpétua, acompanhando com o ECC, era a Dirigente Espiritual. A Irmã Andréia era uma santidade, o zelo e o cuidado com enfermos, saia a pé pra o Morro Dourado, ficava encantado com a aquela doação da Irmã Andréia, foi uma experiência também salutar com as Irmãs”. Na época quem era a Superiora da casa era a Irmã Vera, a qual trabalhava em harmonia com Padre Edvan. Recorda que o Monsenhor deixava ele e as Irmãs conduzirem os trabalhos pastorais.
Na época estava vivendo a experiência com o Monsenhor e o contato com as Irmãs. O relacionamento com Monsenhor durante os dois anos em que passou aqui, não tem o que dizer e ainda hoje tem essa vivência e ele tem ajudado bastante no início do ministério, apesar de do início ser um pouco tenebroso, se aproximar dele, saber da vida dele, apesar saber de um pouco pelo Clero como ele era. Ao conviver com o Monsenhor Padre Edvan revela que passou a conhecê-lo : “Comecei a ver suas virtudes, sua sinceridade com o Ministério, seu zelo pastoral pela Igreja, pela Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, ver seu zelo pela Eucaristia”.
Ao longos desses anos de ausência, depois que saiu de Brejo Santo, ele foi enviado para a Paróquia de Jardim como Administrador Paroquial, inclusive foi uma caravana “entregá-lo” a outra comunidade. Padre Edvan diz que recebia visitas de pessoas de Brejo Santo, iam em comitiva na Paróquia de Santo Antônio na cidade Jardim como uma espécie de apoio até que se estabelecesse, com cuidado e carinho. Padre Edvan sempre vinha a Brejo Santo, pois aqui tem muitas amizades. Padre Edvan passou 5 anos na cidade de Jardim, foi vigário paroquial na Ponta da Serra, São José Operário e após esse período pediu ao Bispo um tempo de descanso, mas não foi concedido e então foi assumir uma área Pastoral na comunidade de Nossa Senhora da Conceição em Crato no distrito de Monte Alverne e Santa fé. Pergunto o que é área Pastoral ele explica que é uma comunidade que não é Paróquia e o Padre Reside e assume os trabalhos pastorais, quem deu o nome foi ele próprio como área pastoral.
Passou um ano nesse experiência com 18 comunidades. Depois o Bispo o transferiu para Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Granjeiro em 2015, foi pároco por 4 anos até o dia 20 de janeiro de 2019, e pediu descanso novamente, porém no dia 21 de abril deste ano, o Bispo Dom Gilberto ligou pedindo para conversar com ele no dia seguinte. Na conversa o Bispo pediu que viesse dar esse apoio a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, e ao Padre Arnaldo, por conta da saída do Padre Pedro André Bitu. Mas Padre Edvan não podia deixar de escutá-lo na obediência de filho ele de Pastor. Padre Edvan veio sem provisão, como servo voluntário para ajudar a Paróquia, mas uma semana depois o Bispo envia uma provisão como Vigário Paroquial. Por duas vezes, dez anos depois recebe a provisão de Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado de Jesus.
“Uma experiência agradável, sempre olho pelos desígnios de Deus, coloco tudo nas mãos Dele. Tudo está tranquilo, pra mim está muito tranquilo, como sempre digo, não vim para ficar, como disse na Missa hoje, não vim substituir ninguém, não era essa minha função, não pretendo substituir ninguém, sou eu mesmo Padre Edvan, minha maneira de ser é essa onde eu for, com minhas limitações, como minhas fragilidades, mas com o desejo de fazer o que o meu Ministério me compete fazer!”.
Recordo-me da época em que estava Coordenadora Paroquial da Catequese, quando Padre Edvan esteve há dez anos atrás, assim como Ministra da Eucaristia, foram trabalhos harmoniosos, tinham as dificuldades mas sempre superados perante a direção espiritual do Padre Edvan e apoio do Monsenhor Dermival. Foram momentos missionários, durante a conversa, Padre Edvan diz que naquela época muita coisa era diferente. Reforço que sua marca missionária, de pé no chão, ficou em cada comunidade, principalmente nas zona rural da Paróquia de São Francisco. Ele diz que ao se encontrar com os líderes das comunidades há o reforço da mudança e que foi bom, serve hoje como experiência.
Encerro então com Padre Edvan fazendo uma analogia de dez anos atrás: “Brejo mudou muito, primeiro pela realidade em que nós vivemos, segundo pela experiência de duas paróquias, não é mais aquela Paróquia do Coração de Jesus. Nós temos duas Paróquias na cidade, precisa reconhecer isso, são dois grandes desafios para a cidade de Brejo Santo, de uma extensão grandiosa, a realidade de Brejo Santo, não é mais a mesma de dez anos atrás. Mas que objetivo da Igreja é o mesmo anunciar o Evangelho, o mundo pode mudar, a experiências do mundo pode nos oferecer mudanças, mas o anuncio do reino permanece o mesmo, a pedagogia pode ser diferente, os ensinamentos pode ser diferente, mas Ele deve ser o Centro da nossa Missão, é o anuncio do Evangelho, seja qual for a história as consequências, mas o Evangelho é sempre o mesmo o Kerigma é o mesmo”.
Obrigada Padre Edvan pelas palavras, pelo seu retorno, que Deus lhe abençoe e lhe conduza sob a Proteção de Nossa Senhor. Parabéns pela Coroação, tão bem orientada este ano, com sua presença no altar ao conduzir a coroa em sinal de gratidão a nossa Mãe Maria.
