sexta-feira, 26 de julho de 2019

Justiça nega pedido de anulação da sessão que afastou prefeito de Uruburetama

imagem ilustrativa/google.
Na última quarta-feira (24), a Justiça negou o pedido da defesa do prefeito afastado José Hilson de Paiva, para anular a sessão que afastou o gestor no dia 15 deste mês. Os vereadores aprovaram por unanimidade a abertura de investigação por crimes sexuais atrelados ao médico no exercício da função. 

Para o juiz da Comarca do município, José Cleber Moura do Nascimento, "a administração segue em sua normalidade, inclusive na condução do Poder Executivo pelo seu substituto legal, não acarretando qualquer prejuízo aos administrados". Ontem (25), o juiz também negou pedido da defesa do prefeito de prisão domiciliar.
 
A defesa de Hilson argumentou, no mandado de segurança, que não havia "qualquer previsão no Regimento Interno da Câmara para o afastamento temporário do prefeito" e apontou "o cristalino interesse político por trás da suspensão (do mandato), tendo em vista o horário totalmente atípico do funcionamento da Câmara".
 
Cerca de 63 vídeos foram feitos, gravando os abusos feitos as mulheres, entre 2009 e 2012, com, pelo menos, 23 pacientes, Além de fotos íntimas, 17 foram claramente abusadas. Em 46 gravações, José Hilson realiza atendimentos invasivos e com clara conotação sexual. Um dos vídeos mostra, inclusive, imagens em VHS, o que deixa claro o quanto a prática era antiga. Em muitos casos, os abusos aconteciam sem que a paciente sequer percebesse a violência.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Diário do Nordeste