Distante dos grandes centros
E Longe da zona urbana
Existe há mais de um século
Uma capela que irmana
Os cristãos abençoados
Que se sentem abraçados
Pelos braços de Sant’Ana.
Essa Capela tem marcas,
Feridas e cicatrizes
Provocadas pelo tempo
Já desde as suas raízes
Presenciou desenganos
Mas fez ao longo dos anos
Muitas pessoas felizes.
Nela Senhora Sant’Ana
Aliviou sofrimentos
Ouviu algumas angústias
Testemunhou sentimentos
Mas viu pessoas unidas
E abençoou várias vidas
Através dos casamentos.
Sob o olhar de Sant’Ana
Está a Cachoeirinha
O Umbuzeiro, o Deserto
Vieira que se avizinha
O Angico, o Ribeirão
A Passagem, o Boqueirão
E a nossa Canabravinha.
Está nas quatro Baraúnas
Com o olhar no Manoel Chico
Na Malhada da Aroeira
Nesses versos eu indico
No Barro Preto e Oitis
Lugar que o povo é feliz
E de fé é muito rico.
Protege o Poço do pau
E o Carrasco de pertinho
Abraça a Vila Vassouras
Não deixa o Muquem sozinho
Baixa da onça e Atalho
Recebe como agasalho
O seu véu e o seu carinho.
Essa tradição resiste
Já desde a antiguidade
Quando a família Gerônimo
Unida à família Andrade
Vindas conforme relato
Do antigo Rio do gato
De uma vizinha Cidade.
Desde o ano dezenove
Do próximo século passado
Que o seu belo novenário
Todo ano é realizado
E a nossa população
Comprovando a devoção
Sempre tem participado.
Há vários protagonistas
Que estão na minha memória
Ao longo desses cem anos
Cada um tem sua história
Cada pessoa querida
Que dedicou uma vida
A devoção e a glória.
Foi Dona Sinhá Martins
Quem fez a coordenação
No ano de dezenove
E manteve a tradição
O povo lhe acompanhando
De lá pra cá vem passando
Geração pra geração.
Nesse ultimo centenário
De devotos, grande saldo
Tivemos Maria Alacoque
Catequista de respaldo
Se aqui vamos descrever
Não temos como esquecer
De nosso Frei Jesualdo.
O Monsenhor Dermival
Foi o maior celebrante
Ficou mais de meio século
Como vigário atuante
Boas ações eram fins
De Seu Antônio Martins
Outra figura importante.
Lembro Maria dos Santos
A primeira catequista
Maria Chico e Fiinha
Também estão nessa lista
Outro trabalho bonito
Fez aqui Seu Benedito
Parte de muita conquista.
A minha mãe Iracema
Que veio lá do Giqui
Com sua irmã Francinete
De Indé que é daqui
Junto com Seu Benedito
Cantaram muito bendito
Que eu nunca me esqueci.
Lourdes de Antônio Martins
Tem Carmem que é decidida
Marluce, Fátima, Soraia
Mundinha Pepêdo e Bidida
Lembro de Ana e Veinha
Que em toda noite tinha
Café pra gente querida.
Tem Dra. Socorrinha
E Dr. Manoel Novais
Casal nobre, mas que nunca
Se iludiu com cartaz
Que com muita devoção
Já fez muita doação
Mas não propaga o que faz.
Meu Pai, Pedro da Fazenda
Eu não podia esquecer
Há mais de quarenta anos
A novena vem fazer
Peço com fé todo dia
Que a virgem Santa Maria
Possa lhe fortalecer.
Já encerrando os meus versos
Chegando o fim do roteiro
Eu não podia deixar
De falar num companheiro
Um amigo meu e seu
Estou falando de Breu
Nosso mestre fogueteiro.
Se você não foi lembrado
Nos versos desse cordel
Tu tens a mesma importância
De quem saiu no papel
Quem possui fé, não se engana
Porque Senhora Santa’Ana
Guarda-lhe um lugar no céu.
Um abraço fraternal
Eu quero a todos deixar
Dessa terra tão querida
Eu quero sempre lembrar
Nesse momento de luz
Eu Peço a vó de Jesus
Para nos abençoar.
Marcos Gomes de Sousa
Poeta, Radialista e Administrador.
E Longe da zona urbana
Existe há mais de um século
Uma capela que irmana
Os cristãos abençoados
Que se sentem abraçados
Pelos braços de Sant’Ana.
Essa Capela tem marcas,
Feridas e cicatrizes
Provocadas pelo tempo
Já desde as suas raízes
Presenciou desenganos
Mas fez ao longo dos anos
Muitas pessoas felizes.
Nela Senhora Sant’Ana
Aliviou sofrimentos
Ouviu algumas angústias
Testemunhou sentimentos
Mas viu pessoas unidas
E abençoou várias vidas
Através dos casamentos.
Sob o olhar de Sant’Ana
Está a Cachoeirinha
O Umbuzeiro, o Deserto
Vieira que se avizinha
O Angico, o Ribeirão
A Passagem, o Boqueirão
E a nossa Canabravinha.
Está nas quatro Baraúnas
Com o olhar no Manoel Chico
Na Malhada da Aroeira
Nesses versos eu indico
No Barro Preto e Oitis
Lugar que o povo é feliz
E de fé é muito rico.
Protege o Poço do pau
E o Carrasco de pertinho
Abraça a Vila Vassouras
Não deixa o Muquem sozinho
Baixa da onça e Atalho
Recebe como agasalho
O seu véu e o seu carinho.
Essa tradição resiste
Já desde a antiguidade
Quando a família Gerônimo
Unida à família Andrade
Vindas conforme relato
Do antigo Rio do gato
De uma vizinha Cidade.
Desde o ano dezenove
Do próximo século passado
Que o seu belo novenário
Todo ano é realizado
E a nossa população
Comprovando a devoção
Sempre tem participado.
Há vários protagonistas
Que estão na minha memória
Ao longo desses cem anos
Cada um tem sua história
Cada pessoa querida
Que dedicou uma vida
A devoção e a glória.
Foi Dona Sinhá Martins
Quem fez a coordenação
No ano de dezenove
E manteve a tradição
O povo lhe acompanhando
De lá pra cá vem passando
Geração pra geração.
Nesse ultimo centenário
De devotos, grande saldo
Tivemos Maria Alacoque
Catequista de respaldo
Se aqui vamos descrever
Não temos como esquecer
De nosso Frei Jesualdo.
O Monsenhor Dermival
Foi o maior celebrante
Ficou mais de meio século
Como vigário atuante
Boas ações eram fins
De Seu Antônio Martins
Outra figura importante.
Lembro Maria dos Santos
A primeira catequista
Maria Chico e Fiinha
Também estão nessa lista
Outro trabalho bonito
Fez aqui Seu Benedito
Parte de muita conquista.
A minha mãe Iracema
Que veio lá do Giqui
Com sua irmã Francinete
De Indé que é daqui
Junto com Seu Benedito
Cantaram muito bendito
Que eu nunca me esqueci.
Lourdes de Antônio Martins
Tem Carmem que é decidida
Marluce, Fátima, Soraia
Mundinha Pepêdo e Bidida
Lembro de Ana e Veinha
Que em toda noite tinha
Café pra gente querida.
Tem Dra. Socorrinha
E Dr. Manoel Novais
Casal nobre, mas que nunca
Se iludiu com cartaz
Que com muita devoção
Já fez muita doação
Mas não propaga o que faz.
Meu Pai, Pedro da Fazenda
Eu não podia esquecer
Há mais de quarenta anos
A novena vem fazer
Peço com fé todo dia
Que a virgem Santa Maria
Possa lhe fortalecer.
Já encerrando os meus versos
Chegando o fim do roteiro
Eu não podia deixar
De falar num companheiro
Um amigo meu e seu
Estou falando de Breu
Nosso mestre fogueteiro.
Se você não foi lembrado
Nos versos desse cordel
Tu tens a mesma importância
De quem saiu no papel
Quem possui fé, não se engana
Porque Senhora Santa’Ana
Guarda-lhe um lugar no céu.
Um abraço fraternal
Eu quero a todos deixar
Dessa terra tão querida
Eu quero sempre lembrar
Nesse momento de luz
Eu Peço a vó de Jesus
Para nos abençoar.
Marcos Gomes de Sousa
Poeta, Radialista e Administrador.
