Litoral cearense está sem vestígios de óleo e a situação caminha para a normalidade, de acordo com a Marinha do Brasil (MB). As regiões ainda afetadas pelo óleo estão cada vez mais dispersas, pois grande parte do material já foi retirado das áreas atingidas e destinado ao descarte adequado, informou a instituição em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (16). Ao todo, cinco mil toneladas do produto foram recolhidos das praias cearenses. A ação da Marinha se concentra no monitoramento do litoral.
"Estamos buscando o endpoint (ponto de término) da limpeza e da avaliação, porque já tem algum tempo que não identificamos óleo no mar, recorrente do derrame de óleo ocorrido em agosto", explica o comandante da 2º Divisão da Esquadra e contra-almirante Luiz Valicente. Os pontos de término são a definição para considerar limpo um trecho da linha costeira afetado pelo derramamento.
Nesse caso, quando as ações de respostas realizadas no local alcançam seus objetivos predefinidos, a área é considerada limpa. Segundo o Grupo de Acompanhamento e Avaliação da Marinha, a limpeza natural pode ser menos danosa ao ambiente, e os pontos de término devem considerar as características de cada ambiente.
Nove navios da Esquadra Brasileira e 11 aeronaves estão sendo empregados na 3º fase da Operação "Amazônia Azul - Mar Limpo é Vida", que começou na última quinta-feira. Essa fase deve ocorrer até 19 de fevereiro. Em última atualização dos dados de dezembro do ano passado, cerca de cinco mil toneladas de material oleoso foram recolhidas no litoral.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do OPovo
