
A medicação será utilizada em pacientes no estágio de internação hospitalar, associada a corticoide, antitrombótico e antibióticos para evitar que os sintomas iniciais não evoluam para infecções mais graves em pacientes hospitalizados. Também será considerado o uso de medicamento antiviral para Influenza em casos suspeitos dessa condição.
"Esse protocolo é muito simples. Pode ser usado em qualquer município cearense. E nós vamos analisar em cima do nosso registro estadual de todas as unidades, como é que isso se comporta. A gente espera reduzir em até 20% a necessidade de UTI com a aplicação dessa estratificação precoce", pontuou o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, durante coletiva de imprensa na última quarta-feira (8).
Uma nota técnica publicada pela Sesa na última segunda-feira (6), sobre distribuição e fluxo de acesso aos medicamentos hidroxicloroquina e cloroquina, detalha que as substâncias deverão ser distribuídas entre hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para Covid-19, e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Apesar do avanço no uso da cloroquina em pacientes com Covid-19, institutos de pesquisa e especialistas ainda têm restrições à aplicação. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, emitiu uma nota técnica com orientações sobre a aplicação do medicamento para infectados com novo coronavírus. Em recomendação geral, cita que "é necessário gerar evidências sobre a segurança e eficácia da cloroquina para tratar pacientes infectados com o SARS-CoV-2, agente etiológico da Covid-19".
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE