
O alvo da Operação Careza era a rede de farmácia Droguista Cearense. A 9ª Vara Criminal, da Justiça Estadual, determinou o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, nas unidades da empresa espalhadas pela Capital.
Além das máscaras hospitalares, os investigadores apreenderam documentos, papéis, anotações, objetos, computadores, aparelhos de telefone celular, smartphones, notebooks, tablets, aparelhos eletrônicos com capacidade de armazenamento, e arquivos em meio magnético ou óptico.
Conforme a denúncia recebida pelo Grupo de Trabalho Covid-19, do Ministério Público, a rede de farmácias estaria vendendo uma caixa com 50 máscaras pelo valor de R$ 180, quando, antes da pandemia do novo coronavírus, o preço era de apenas R$ 10, o que significa um aumento de 1.800%.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos por 50 policiais civis, divididos em equipes que compareceram em estabelecimentos comerciais localizados nos bairros Centro, Henrique Jorge, Jockey Clube, Messejana, Papicu e Vila Velha.
Os dados foram levantados pelo MPCE junto da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz). De acordo com o Ministério Público, foi possível comprovar a existência de crimes contra a economia popular, previstos pela Lei Nº 1.521/51. As penas vão de 6 meses a 10 anos de detenção.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE