Dos 22.490 cearenses que tiveram diagnóstico do novo coronavírus, pelo mesmo 11.668 são mulheres - o que totaliza 51,8% do total de confirmações. Outros 10.695 são homens (47,5%) e 127 não tiveram sexo ou faixa etária informados. Os dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), foram atualizados às 10 horas desta sexta-feira-feira (15).
Na Capital, a tendência se repete: das 14.259 confirmações registradas até esta manhã, 7.534 são em mulheres (52,8%) e 6.704 em homens (47%). Outros 21 casos não tiveram sexo ou faixa etária informados. A proporção reflete o perfil da população do Estado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são 52,2% dos 9,1 milhões de cearenses.
Os homens são a maioria em números absolutos e apresentam maior taxa de letalidade, tanto no Ceará quanto em Fortaleza. Eles são 860 entre as 1.476 pessoas que, até o momento, tiveram sua morte declarada pela doença no Estado. Assim, a taxa de letalidade, quando se divide os óbitos pelo número de casos confirmados, do novo coronavírus entre os homens no Estado chega a 8,04%. Entre as mulheres, esse índice é de 5,27%.
Já em relação à faixa etária, os idosos são os que sofrem maior efeito da doença. Dados da Sesa, indicam que proporcionalmente à população total residente no Estado em cada faixa etária, os cearenses com mais de 60 anos são os que mais se infectam e mais morrem. O novo coronavírus já infectou pelo menos 5 em cada mil idosos do Ceará e cerca de 1 em cada mil veio a óbito.
Quando comparadas as faixas etárias de pacientes infectados, aqueles entre 30 e 49 anos concentram o maior número de casos. São 8.924 adultos entre essas idades com coronavírus enquanto acima dos 60 anos são 4.483 confirmações. Entretanto, os números confirmam, a doença tendem a ser mais graves entre os idosos. Dos óbitos registrados por Covid-19 no Ceará, 161 foram de pessoas entre 30 e 49 anos, enquanto 640 foram entre aquelas acima dos 60.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do OPovo. Para ler a matéria original, clique aqui
