domingo, 21 de junho de 2020

Fortaleza inicia na segunda-feira fase 2 da flexibilização.

Fortaleza inicia nesta segunda-feira (22), a segunda etapa de abertura econômica após o isolamento em função da pandemia do novo coronavírus. Com isso, seis segmentos poderão retornar ao trabalho presencial, mas com restrições. Entre eles estão os templos religiosos e os restaurantes.

Mesmo com autorização para celebrações, as igrejas católicas de Fortaleza não têm data para abrir as portas. De acordo com a Arquidiocese, os ritos voltarão somente quando as condições de segurança sanitária permitirem o funcionamento pleno das igrejas. Nessa etapa do plano estadual, templos religiosos podem funcionar com até 20% da capacidade total.

Já os restaurantes, lanchonetes, serviços ambulantes de alimentação e similares devem ter apenas 40% dos funcionários e até 50% da capacidade de clientes. O horário permitido é das 9 horas às 16 horas. Com entrada de clientes a partir das 11 horas. Além desses serviços, as atividades esportivas individuais estão liberadas, desde que praticadas ao ar livre; academias seguem fechadas.

Conforme o cronograma do Governo, também fica liberado o aluguel de equipamentos de esporte, cultura e lazer. A etapa trata ainda dos serviços de assistência social sem alojamento, serviços de apoio administrativo e agências de marketing. Cadeias liberadas anteriormente passam também a funcionar com 100% do quadro de trabalhadores, a exemplo da indústria química, artigos de couro e calçados e construção.

Durante o anúncio, realizado em transmissão online ontem, o prefeito Roberto Cláudio e o governador Camilo Santana ressaltaram que a abertura não significa abandonar cuidados individuais como evitar aglomerações, usar máscara e higienizar as mãos. "Não voltamos à normalidade. A pandemia continua", alertou o governador. Aglomerações permanecem proibidas e uso de máscaras segue obrigatório.

Segundo RC, o avanço do plano de retomada da economia na Capital foi motivado pela queda dos índices do novo coronavírus. "Foram indicadores de saúde pública que permitiram a evolução, em especial três: queda consistente do número de óbitos, seguido da (queda na) procura de novos quadros gripais nas UPAS e, o terceiro, a baixa de ocupação de leitos", explica.

Os pontos são parte do protocolo estadual para avaliar a abertura de cadeias produtivas. Caso os índices cresçam, o processo de retomada pode retroceder. Boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgado na última sexta-feira, 19, indica que os números de novos casos e de óbitos em Fortaleza mantêm uma tendência de queda.

A SMS alerta que fatores externos que aumentem a circulação viral podem interromper ou até reverter o declínio. A fase 2 tem duração prevista de 14 dias, mas o andamento das atividades e seu impacto na saúde devem ser avaliados ao fim da primeira semana.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do OPovo. Para ler a matéria original, clique aqui