OU SANTOS OU NADA
Terminei de ler o livro Padre Cícero – Poder, fé e guerra no sertão do autor cearense Lira Neto. Um precioso presente do amigo querido Farias Júnior.
Na contra capa do livro ler-se:
Quem foi esse homem misterioso, que mesmo tendo um decreto de excomunhão assinado contra si, arrebatou o coração das massas e passou a memória coletiva e ao panteão popular como o santo Padim Ciço?
O enredo do livro me fez viajar por situações que desconhecia totalmente em relação a tantos fatos históricos que ocorreram na região em que vivemos. Literalmente um calderão cultural, de fé e da disputa por poder. Além disso, como cristã católica ponderei e refleti vários fatos, mas é importante dizer, que mesmo em meio a muitas controvérsia, nenhum abalou minha fé, ao contrário aumentou. Sempre acreditei na santidade como bondade. O sobrenatural advém da espiritualidade de cada pessoa. E não há o que duvidar: Padre Cícero é Santo!
Vou pontuar algumas questões que foram semeadas no meu coração. Gosto deste percurso: coração – mente. Mesmo que a medicina a negue.
Tenho meu caderno de anotações enquanto faço leituras:
- Nada nos aprisiona mais do que o olhar que nos olha sempre da mesma forma.
- Não se cerque de pessoas que não despertam sua melhor parte.
- Todos nós herdamos por vocação as competências de Cristo.
- É preciso Buscar outro mar.
- Muitas vezes não dá mais para voltar estamos em alto mar.
Padre Cícero venceu muitas instabilidades. E foi assim que ele marcou e continua marcando os corações de muitos até hoje.
Quantas instabilidades você já venceu?
Finalizo com a poesia do rei do baião, Luís Gonzaga, um dos devotos fervorosos do Padre Cícero:
Olha lá no alto do horto!
Ele está vivo,
O Padim não tá morto !
Por uma humanidade melhor!
Jacqueline Braga
