segunda-feira, 20 de julho de 2020

Covid-19 - Vacina chinesa já está no Brasil para início de testes em cinco estados.

Nesta segunda-feira (20), o Instituto Butantan (ou Butantã) começa as testagens da Fase 3 da Coronavac, uma das vacinas em desenvolvimento científico contra o novo coronavírus. Os antídotos distribuídos em uma parceria com o instituto e a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech chegaram na madrugada de hoje ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Serão 9 mil voluntários testados em cinco estados do País além do Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.


Prioritariamente, serão profissionais de saúde o principal foco de testagens da Coronavac. Além disso, outros requisitos são: a maioridade de 18 anos, ter contato direto com o novo coronavírus, não ter tido Covid-19, não ter doenças ou condições médicas crônicas e não estar grávida ou planejar engravidar nos próximos três meses. O cadastro ainda está disponível no site do Governo de Estado de São Paulo.

Caso a vacina se mostre favorável no combate ao Sars-CoV-2, a parceria possibilitará que a Sinovac e o Butantã firmem acordo para produção em escala industrial para fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o governo estadual, o instituto está adaptando uma fábrica para a produção, com capacidade de até 100 milhões de doses. Se efetiva, cerca de 60 milhões de doses no País devem ser distribuídas até junho de 2021. As informações são do portal G1 e da CBN.

Coronavac está na fase mais avançada de testagem
O antídoto está na terceira fase de testes - considerada uma das mais avançadas na corrida mundial pela vacina até então. A fase inicial de testes foi realizada com 144 voluntários na China, em que os adultos foram monitorados de perto. Já a segunda fase foi realizada com 600 voluntários também na China, escolhidos de forma aleatória com o intuito de testar a segurança detalhada da vacina. A última fase realizada no Brasil verifica-se a eficácia, segurança e o potencial do medicamento para produção de imunidade.

Junto do projeto chinês, está o empreendimento da AstraZeneca e a Universidade de Oxford - que já iniciou fase de testes no País. Na Região Nordeste, a cidade de Salvador terá 1 mil voluntários dispostos a participar das testagens do produto. Desses, 500 irão receber doses reais, enquanto os outros 500 irão receber uma outra versão, com efeito placebo, para serem do grupo de controle. Ninguém saberá qual dose tomou.

*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do OPovo. Para ler a matéria original, clique aqui