
Apesar de terem desenvolvido um Protocolo Setorial conjuntamente com o poder público para retomada das aulas presenciais no dia 03 de agosto, escolas se mantêm fechadas por falta de autorização do Governo para retorno
Decisão gera vários transtornos e pode levar sistema educacional - escolas, professores, funcionários - ao colapso e, ainda, deixar famílias sem opções para o cuidado com seus filhos.
34% dos profissionais das instituições de ensino - creches, escolas básicas, cursos técnicos e profissionalizantes, escolas de idiomas, escolas de ensino infantil, fundamental e médio e Instituições de Ensino Superior - já foram demitidos
Desde 3 junho de 2020, o Governo do Ceará tem sinalizado para as escolas a volta às aulas presenciais na fase 4 do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais do Estado publicado pelo Decreto 33.631. O plano 4 de retomada começou no último dia 20 de julho de 2020.
"A educação é uma prioridade básica e a escola um ambiente fiscalizado e, portanto, seguro para crianças e jovens", explica a presidente do Sinepe-CE, Andréa Nogueira Sales Graça, lembrando que os números da pandemia do novo coronavírus em Fortaleza, por exemplo, estão controlados com cerca de 9 semanas consecutivas de redução de casos
Assim que o Decreto 33.631 foi publicado, o Grupo de Trabalho (GT) trabalhou mais de 300 horas incansavelmente para gerar um Protocolo Setorial da Educação. O GT foi coordenado pelo secretário executivo da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Flávio Ataliba; e contou com a participação ativa do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-Ce), epidemiologistas, infectologistas e outros especialistas.
Para se ter uma ideia, além das horas de estudo e desenvolvimento do Protocolo, foram realizadas cerca de 11 reuniões com os órgãos públicos, inclusive com o próprio Governador do Ceará, Camilo Santana, para o alinhamento dos processos, que sempre sinalizaram de forma positiva a retomada das aulas presenciais a partir da segunda-feira, 3 de agosto de 2020. "Estamos convictos de que a aplicação do documento traz um ambiente de ensino-aprendizagem seguro para alunos, professores, funcionários, famílias, fornecedores e todos os envolvidos com a escola", afirma a Presidente do Sinepe-Ce.
*Da redação do Blog do Farias Júnior, com ASCOM SINEPE-CE.
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