Setembro mês da Pátria, do Nordeste do Brasil
Mês de setembro mês da Pátria. Que pátria? Amada Brasil. Pais imenso, colorido, florido, verde e amarelo. Ouro em sua história, cana de açúcar, café e minério.
Existem terras dentro da terra Brasil. O Norte, Sul, Centro Oeste, sudeste e claro meu torrão Nordeste.
O Nordeste é especial, por que ele é um pequeno Brasil com suas peculiaridades que nenhum país ou outro estado tem. Setembro do torrão, do sol quente, da timbaúba florida e do cajueiro. Mês da estiagem, da seca, do sertão, do sol escaldante sem nuvem no céu, só o clarão! Um tempo diferente um dia sol, um dia vento, no outro nuvem pela manhã e só o calor em companhia do sol escaldante.
Os rios diminuem suas fontes de água, outros secam e assim é o nosso Nordeste. Terra com rios como Jaguaribe, Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, Curimataú, Mundaú, Paraíba, Itapecuru, Mearim e Una. Até o Rio São Francisco deságua nessas terras.
Nordeste do meu Ceará, bonito com sua caatinga, suas praias, suas fontes cristalinas, da chapada do Araripe, da fauna e flora diversificada.
Nordeste do meu Brejo Santo, único com sua história de lendas, da pedra do urubu, da cacimbinha que ficou no passado, do engenho da cana de açúcar “enterrado “ na história, do casarão de Dona Balbina que nada restou.
Venho assim nessa semana da Pátria homenagear nossa terra com o verso de uma canção de Flávio Leandro que me encanta e representa nosso Nordeste pedaço do Brasil:
Quando o ronco feroz do carro pipa
Cobre a força do aboio do vaqueiro
Quando o gado berrando no terreiro
Se despede da vida do peão
Quando verde eu procuro pelo chão
Não encontro mais nem mandacaru
Dá tristeza ter que viver no Sul
Pra morrer de saudades do sertão
