quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Produção industrial do Ceará é a melhor desde o início da pandemia.

Foto ilustrativa/Google
Após minguar quase metade da produção industrial no pico da crise, o Ceará figura com taxa positiva das atividades de 98,20%. Em abril, o percentual chegou a 51%, mas teve início a trajetória de recuperação nos meses seguintes. Na comparação de julho com junho, a alta foi de 34,5%, a maior do País.  

Os dados, divulgados ontem, são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado de janeiro a julho, porém, registra queda de 18,2%, afetada pela paralisação devido às medidas de isolamento social.

O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE), Raul dos Santos, atribui o resultado à diversificação econômica local. "Não somos dependentes de um segmento específico. Além disso, temos nomes do mercado nacional com sede aqui, como a M. Dias Branco, Três Corações e Pague Menos", avalia.

Raul aponta que o hub tecnológico e entrada da Port of Rotterdam, administradora do porto holandês de Roterdã, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), estimulam a presença dos negócios. "A gente tem como exemplo a Aeris, fabricante de pás eólicas, que está sediada no Pecém. É uma grande empresa e que deverá abrir capital em breve", exemplifica.

Outro ponto, acrescenta, é que as contas públicas equilibradas. "Vários outros estados estão extremamente comprometidos neste aspecto. E isso tem atraído novas oportunidades e os próprios industriais se sentem mais confiantes em fazer novos investimentos", observa.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados OPovo. Para ler a matéria original, clique aqui 

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