segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Ceará segue com vacinação contra sarampo.

A Campanha de Vacinação contra o Sarampo encerra ao final deste mês e segue com o foco de vacinação no grupo de pessoas entre 20 a 49 anos de idade, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). De março até o início de outubro, o Estado já aplicou 186.089 doses da vacina no público alvo, e irá continuar a aplicar a vacina até dia 31 de outubro.


A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também prorrogou a campanha de vacinação contra o sarampo até a mesma dada, disponibilizando a vacina em qualquer um dos postos de saúde da capital, no horário de funcionamento de 7h30 às 18h30.


Neste ano, a Sesa contabilizou seis casos até o final de setembro no Ceará - sendo um em fevereiro e seis em março. Em 2019, no mesmo período, foram notificados 15 ocorrências: três em fevereiro, uma em março, oito em agosto e três em setembro.


“O Ministério da Saúde (MS), em março, reiterou a necessidade de fortalecer as ações contra o sarampo e conjunto à Campanha de Nacional de Vacinação contra a Influenza, decidiu realizar uma 4ª fase da vacinação contra o sarampo em março”, aponta o órgão estadual, em nota.


O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa pode transmitir para até 18 outras pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A principal medida de prevenção é a vacinação.


A vacina tríplice viral, que atua contra sarampo, caxumba e rubéola, faz parte da rotina de imunização e, por isso, está disponível durante todo o ano nos Postos de Saúde.


O esquema vacinal compreende duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses, com a tetraviral (sarampo-caxumba-rubéola-varicela). Em situação de surto da doença, a dose zero é instituída para crianças a partir de 6 meses de idade, sob orientação do Ministério da Saúde.


Dos cinco até os 29 anos, são indicadas duas doses, com intervalo de 30 dias. Já dos 30 até os 59 anos, uma dose é suficiente. A avaliação da necessidade de vacinar ou não é feita pelos profissionais que atuam nos Postos, a partir da avaliação da caderneta de vacinação do usuário.

*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1. Para ler a matéria original, clique aqui