segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Com 524 focos, início de outubro já supera total de queimadas de setembro no Ceará.

O monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica 524 focos ativos de incêndio no Ceará contabilizados no mês de outubro, até este domingo (18) - número superior ao total do mês de setembro, quando houve 440 identificações de queimadas e incêndios florestais. Fenômeno historicamente aumenta nos últimos meses do ano mas são causados, principalmente, por queima de lixo e limpeza de terrenos.


Neste cenário, o Governo do Estado decretou estado de emergência ambiental no Ceará, válido do dia 27 de julho deste ano até janeiro de 2021, com a proibição do uso do fogo em vegetação. O Estado acumula 1.317 focos ativos de calor pelo registro mais recente do Inpe.


Os maiores números começaram em julho, com 63 focos, e agosto, com 209 pontos identificados. No ano passado, com total de 4304 focos ativos, as notificações mais altas foram nos meses de outubro (1.373), novembro (1.324) e dezembro (769).


O monitoramento feito pelo Programa Queimadas, do Inpe, usa satélites que analisam imagens e, dessa forma, a relação entre foco e incêndio não é direta. “Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (píxel), que varia de 375 m x 375 m até 5 km x 4 km, dependendo do satélite”, explica o órgão.



Assim, as imagens podem representar várias queimadas distintas em um ponto ou, caso seja um incêndio muito extenso, poderá ser detectado como mais de um ponto.


Causas dos incêndios

Devido ao aumento, em Sobral, na Região Norte, estão mobilizadas duas equipes que atendem às ocorrências em veículos de combate à incêndio com capacidade de 5 mil litros de água, além de um carro reserva com 10 mil litros disponíveis. Além disso, kits individuais contribuem em operações nos terrenos de difícil acesso.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE. para ler a matéria original, clique aqui