Foto: Wâniffer Monteiro
O retorno presencial de instituições da Região foi autorizado no último domingo (25) pelo governador Camilo Santana. Seguindo o Decreto Estadual, pelo menos 1.500 profissionais de escolas particulares devem ser testados até a sexta-feira (30). Em caso de teste negativo, os profissionais estão autorizados para o retorno presencial.
“O teste é o swab, e os resultados vão para as instituições, bem como o profissional pode acessar de casa, informando o CPF. Assim que termina a testagem de cada dia, já levamos as amostras para o laboratório, pro resultado sair o mais rápido possível e conseguirmos esse levantamento até terça, dia 3”, explica a coordenadora de uma das unidades de testagem, Débora Laurentino.
Conforme coordenadora, as instituições particulares estão seguindo o protocolo do Governo do Estado: “se o professor testar positivo, vemos se ele estava dando aula presencial, vemos a quantidade e aluno e fazemos quarentena”.
Notificações
Cerca de 23 escolas particulares da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) já notificaram casos confirmados e suspeitos de Covid-19, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
As notificações, no entanto, significam que as instituições estão cumprindo o protocolo de saúde pré-estabelecido, esclarece o coordenador da equipe de retorno às aulas do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe), Henrique Soarez.
“Ainda existe uma epidemia em Fortaleza. Quando uma escola notifica significa que o local está fazendo o certo. As escolas não são bolhas em que o vírus não entra de jeito nenhum. Então, o protocolo deve ser seguido. Na detecção de um caso em uma turma, a turma deve ser fechada. Já quando há dois casos em turmas diferentes, a escola deve fechar”, considera.
Mesmo com o exame inicial, ainda não há programação de testagem periódica em profissionais, “mas acredito que haverá esse planejamento. A preocupação é que a gente consiga manter a segurança de alunos e profissionais, seguindo todo protocolo de biossegurança que cada instituição fez e consiga retornar da maneira mais segura”, pontua a coordenadora.
Segurança
Uma das profissionais a serem testadas é a professora do 4º ano do ensino fundamental, Euclidia Maria Silvia Colares. “É uma forma de proteção e até de valorizar o profissional que está retornando com toda a vulnerabilidade e todos os medos, mas pelo menos é um passo que nos dá um pouco de segurança”, diz.
“Antes, estávamos só no sistema remoto e agora alguns estão querendo voltar. Nós, como profissionais, entendemos que é uma necessidade da criança para retornar e estar junto. A única esperança é de que isso tudo acabe e a gente possa voltar todos juntos”, declara a professora.
Já o professor de Educação Física do 5º ao 7º ano, Vandeildo de Sousa Alves, revela que ainda não se sente totalmente seguro, mas “a escola está nos proporcionando algumas regalias, como o sistema híbrido, com parte dos alunos em casa, e a gente se sente mais seguro”.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE. Para acessar a matéria original clique aqui.
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