sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Black Friday na pandemia exige cuidado redobrado com compras por impulso.

Mesmo com o Brasil passando por uma forte crise e com desemprego recorde no último trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a edição de 2020 da Black Friday promete ser 77% maior do que a do ano passado, segundo pesquisa promovida pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Ebit | Nielsen.

“No contexto da pandemia pelo Covid-19, vivenciamos diversas mudanças emocionais devido ao isolamento e às medidas de distanciamento social. A ansiedade, sem dúvida, foi a resposta emocional mais comum presente nesse contexto”, analisa. “Além disso, verificou-se um sentimento de tristeza, angústia, frustração e tensão. Eles surgem em meio à mudança abrupta no processo de se relacionar, adoecer e mudança de planejamentos para esse ano”, complementa.

Esse cenário, de acordo com o profissional, poderia gerar gatilhos “compensatórios”. Ou seja: no anseio de aplacar fatores estressantes vividos ao longo dos últimos meses, muita gente apela para o excesso de compras, a fim de ter um pouco de prazer e alívio. Fique de olho na saúde mental.

E é aí que mora o perigo. Cuidado, portanto, com os “dedos nervosos” nesta sexta-feira (27), quando as promoções atingem seu ápice. “Essa via pode resultar em diversos efeitos negativos, como desequilíbrio no orçamento pessoal e familiar, evolução de um padrão de comportamento desajustado para compulsão e conflitos nos relacionamentos”, finaliza.

Três dicas válidas antes de finalizar uma compra:

Observe se você realmente precisa daquilo;


Pergunte-se se aquele item tem a função de aliviar alguma ansiedade, tristeza ou tensão. Se estiver com algum problema de ordem emocional, fuja de apps e de e-commerces, ao menos por agora;


Não faça dívidas desnecessárias, sobretudo em tempos nos quais a economia anda volátil. Compre apenas o que realmente faz falta em sua rotina e, de preferência, usando a função débito.

 

 *Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Metrópolis