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| Foto: Mariana Padovan |
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) do Ceará publicou, na manhã desta quinta-feira (19), uma nota oficial comunicando que, nos últimos 15 dias, tem tido problemas no processamento das amostras dos exames moleculares da Covid, os RT-PCR, junto à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde (MS).
Atualmente há, pelo menos, 3.664 exames na Fiocruz para serem avaliados. Conforme a Sesa, a instituição que processa uma parcela dos testes realizados no Estado tem enfrentado problemas que resultam no represamento de testes na unidade. O órgão, diz a Sesa, se comprometeu a liberar nesta quinta-feira 1.740 exames e outros 1.924 até sábado (21).
No Estado, conforme dados do IntegraSus, plataforma da Sesa, até a manhã desta quinta-feira, já foram realizados 1.099.720 mil exames. Destes, 387.207 foram RT-PCR. No Estado, 289 mil testes deram positivo.
A Sesa informa que a Central Analítica da Fiocruz processa uma "parcela importante dos exames realizados no Ceará, vem passando por contratempos decorrentes da lentidão do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), equipamento também ligado ao MS". O equipamento informatiza e conecta os laboratórios que fazem análises de interesse à saúde pública. A Secretaria explica em nota que o Governo Federal atrela à lentidão aos ataques de hackers aos servidores do Ministério da Saúde, registrados no início do mês.
Na nota a Sesa também ressalta que a Fiocruz é "um parceiro estratégico na condução dos trabalhos de gestão da pandemia no Estado e vem procurando criar um fluxo de pactuação dos encaminhamentos a serem realizados". Uma das ações emergenciais é só enviar à Fiocruz novas amostras de exames da Covid a partir da próxima segunda-feira (23). Até lá, os exames serão encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), em Fortaleza.
Após esse prazo, diz a Sesa, espera-se "retomar o fluxo anteriormente acordado, de envio dos exames de pacientes para o Lacen e Hemoce e de envio dos exames de testagem em massa para a Fiocruz".
Além disso, a Secretaria orienta que as unidades de saúde devem seguir esse procedimento, que "leva em consideração as especificidades de cada equipamento e contribui para a celeridade para cada tipo de análise".
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE. Para acessar a matéria original clique aqui.
