quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Ceará tem 64 casos de síndrome inflamatória pediátrica associada à Covid-19.

O Ceará tem 64 casos de Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (SMIP), doença associada à contaminação pelo novo coronavírus em crianças e adolescentes. O número, referente até o mês de outubro, foi atualizado na tarde da última terça-feira (24) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).


A SMIP passou a ser notificada em todo o Brasil a partir do mês de maio após o Ministério da Saúde divulgar uma nota técnica alertando para a possível manifestação clínica da doença com o novo coronavírus SARS-CoV-2.

Do total de casos no Estado, 33 são do gênero feminino e 31 do masculino. O levantamento apresentando mostra que dois pacientes têm entre 15 a 19 anos; outros 19 (10 a 14 anos); 18 (5 a 9 anos ); 17 (1 a 4 anos) e oito menores de um ano.


Entre as cinco unidades que notificaram a doença, o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) tem 41 casos, o maior número. Na sequência estão Hospital Infantil Luis França (13), Hospital São Camilo (6), Hospital Monte Klinikum (3) e Hospital Regional Unimed (1).

Dos 23 sinais e sintomas característicos da SMIP, a erupção cutânea (exantema) foi o mais recorrente, em 39 pacientes. Ao todo, 36 apresentaram dor abdominal, 30 com náusea/vômito e 34 com diarreia. Apenas um internado registrou confusão mental.

"As crianças com essa síndrome precisam de repouso de pelo menos 6 meses até poderem voltar a praticar atividades físicas, e isso com acompanhamento por médicos especialistas. O processo circulatório não se resolve tão facilmente", atesta o infectologista Robério Leite.

A enfermeira e assessora técnica da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Pâmella Linhares, antecipou que há expectativa de que a Pasta divulge em dezembro um boletim detalhado sobre a doença.


*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE. Para ler a matéria original, clique aqui