quinta-feira, 5 de novembro de 2020

COLUNA DA JACQUELINE - Tolerância Zero


 TOLERÂNCIA ZERO

O ano de 2020 entrou para a história como um ano que impactou a vida da humanidade.

A partir da descoberta da doença a OMS vem adotando como melhor forma de diminuir a contaminação, o isolamento social, conhecido com quarentena, o método mais antigo da história.

Foi neste contexto, que descobrimos as diversas vulnerabilidades sociais que existem, dentre elas: o desemprego, falta de acesso aos serviços de saúde básica,  o crescimento da pobreza  e o crescimento da  violência em todas as esferas.

A ONU define violência como  o uso intencional de força física ou poder, por ameaça ou ação, contra si mesmo, outra pessoa ou um grupo ou comunidade, que resulta ou tem alta probabilidade de resultar em ferimento, morte, sofrimento psicológico.

Segundo especialistas, a convivência intensa, a tensão do momento e o próprio isolamento social, longe de parentes e amigos, contribui para o crescimento da violência.

As duras alterações provocadas pela covid19 na nossa rotina e a necessidade de novos hábitos gera distúrbios emocionais e nos leva a atitudes impensadas e atos violentos.

São tantos os casos de violência, perto longe, o que percebemos claramente é que grande parte das pessoas adotaram com mais intensidade  o bordão do Saraiva: Tolerância zero!

Este final de semana reclamando do meu neto Levi que brincava com seu priminho Júlio Cesar e não queria sair do vídeo game, ele levantou o tom da voz e eu não  fiz como minha mãe, apenas  o olhei demoradamente! Ele percebendo que agiu mal, disse: vovó deixa eu respirar 10 vezes, e começou a respirar profundamente, e continuou : agora estou calmo! Aquela cena me rendeu boas risadas.

Fiquei a pensar que poderíamos usar a metodologia de Levi ante situações difíceis.

Que tal refletirmos sobre a casa do nosso coração. Qual de nós pode dizer, hoje, que tem paz no coração?

É tempo de buscarmos  a paz verdadeira. Mas, para isto é preciso que mudemos radicalmente de vida. Você está disposto a mudar?

Por uma humanidade melhor!

Ana Jacqueline Braga Mendes