quinta-feira, 12 de novembro de 2020

COLUNA DO POETA ACRÍSIO PEREIRA - Dos meus versos.

 
Dos meus versos.

Dos poemas que eu escrevi
Os que mais sempre eu declamo
São sobre o povo e o sertão
A quem eu bastante amo
Assim sou agraciado
Com os dois ao meu lado
E na vida não me reclamo.

Pela natureza eu chamo
Esta, sempre me completa
Inspiradora divina
Minha bússola, minha meta
Deus me deu seu endereço
E a ele eu sempre agradeço 
Por ter me feito poeta.

Nos regimes atuais
Prevalece a impunidade
Fazer favor é difícil
Pouco se tem caridade
Poucos valorizam a arte
Me refiro a grande parte
Da nossa sociedade.

No calendário do tempo
Um dia vem outro vai
Uns vivem de ôba ôba
Outros do ui e do ai
De ilusões e enganos
Mas dessa rota dos anos
A nossa vida não sai.

Minha ideia esta aberta
O meu pensamento avança
Noite vai e dia vem
Um leva outro trás lembrança
E no colo da natureza
Nessa hora de grandeza
A poesia descansa. 

O homem é um ser cigano
Tanto acerta como erra
É um defensor da paz
É um inventor da guerra
Tem os predicados seus
E serão julgados por Deus 
Seus feitos aqui na terra.

Poeta: Acrisio Pereira
Brejo Santo,CE 12/11/2020