A coleta de sangue venoso detecta a existência de anticorpos para Covid-19. Já o teste de biologia molecular identifica se a pessoa possui ou não o vírus. Todas as amostras coletadas serão analisadas pela Fiocruz, localizada no Eusébio. “O diferencial desta fase é que um dos exames não será mais por teste rápido e sim por coleta de sangue venoso”, explica a secretária de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.
As primeiras duas fases da pesquisa aconteceram nos meses de junho e julho. Já a terceira ocorreu em setembro e teve como foco estudantes das redes de ensino pública e privada de Fortaleza. 3.300 pessoas foram testadas em cada uma das etapas.
250 profissionais foram treinados para participar da quarta fase. Além de realizar os testes, os pesquisadores aplicarão um questionário com informações sobre sexo, idade, escolaridade, condições de saúde e possíveis sintomas que a pessoa tenha apresentado recentemente. “Esse momento da pesquisa é muito importante, pois vamos observar a circulação viral em diferentes territórios de Fortaleza e também vamos poder quantificar o percentual da população que está suscetível à Covid-19. Essa pesquisa é fundamental para entendermos o comportamento dessa doença em Fortaleza e no território cearense”, reforçou Magda Almeida.
A secretária adjunta da Secretaria de Saúde de Fortaleza, Ana Estela Fernandes, destaca que a participação da população no levantamento é fundamental. “É importante a adesão da população para que tenhamos uma conclusão dessa pesquisa num tempo mais rápido possível. As nossas equipes estarão identificadas com crachás. Caso a população tenha dúvida se realmente é uma equipe da Prefeitura de Fortaleza, nós disponibilizamos o número (85) 9 98972.8289 para o qual a população pode ligar para tirar qualquer dúvida”, afirma.
A dona de casa Alritide Luz, moradora do bairro São João do Tauape, está entre as participantes da quase fase da pesquisa. Ela conta que, apesar de ter tido Covid-19, não apresentou sintomas da doença. “Essa pesquisa é importante para esclarecer. Às vezes, a pessoa está assintomática e transmitindo a doença”, pontua.
Os pesquisadores portam crachá de identificação, termos de consentimento e panfleto informativo da pesquisa. Os profissionais usarão equipamentos de segurança como touca, avental, óculos, máscara e luvas.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Governo do Estado do Ceará