A mudança não virá se esperarmos outra pessoa ou outros tempos, nós somos aqueles por quem estávamos esperando.
A humanidade é sedenta por mudança, transformação, realização, mas poucos fazem algo para mudar o que já não agrada, para verdadeiramente transformar o que não vai bem. Todos querem a paz, o amor, a felicidade, poucos compreendem a importância de ouvir para falar, de amar para ser amado, de reconhecer as pequenas alegrias. Apontam os erros, esquecem os acertos, as mágoas se engrandecem e a consciência pesa. Mas falam de amor, de gratidão, de esperança, enquanto suas práticas não condizem com a falas, desacreditam daqueles que sonham, que lutam, que buscam um futuro melhor.
A fala não substitui a prática, é preciso viver aquilo que acreditamos. Se você quer a mudança, mude, reveja seus hábitos, posturas e pré-conceitos. Pratique o bem que você tanto quer de volta, seja educado, ajude a educar o mais jovens. A mudança não deve ser imposta, cada um faz suas escolhas, e planta para depois colher. No entanto, para que a colheita seja do jeito que você espera, as sementes devem conter um pouco de tudo aquilo que você deseja para o futuro.
O segredo da mudança é simples. Se você quer ver mais gratidão no mundo, agradeça, mas também faça algo de bom para as pessoas, afinal até um elogio desperta gratidão em quem ouve. Se você quer mais amor no mundo, espalhe amor, cuide daqueles que você quer bem, escute, tenha paciência. Se você ainda tem esperança de um mundo onde a paz possa reinar, pratique-a, seja sensato, pondere.
A mudança está em nós, em todas as escolhas que fazemos. Podemos ser hoje o que tanto esperávamos dos outros ontem. A força do querer habita em todos, o poder da transformação está nas mãos de cada um. E uma coisa é certa -“A mudança não virá se esperarmos outra pessoa ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos esperando. Nós somos a mudança que procuramos”.
O @superestudantes é um projeto idealizado pela estudante de jornalismo Victória Ellen, por Paula Madeiro estudante de enfermagem, e pelas estudantes Riviane Moura e Edna Maria.
