Foto: Instituto Butantan |
"O Instituto Butantan e a Sesa devem trabalhar juntos para concluir, em tempo oportuno, um acordo vinculante que contenha os termos e condições definitivas para a aquisição, fornecimento, distribuição e aplicação do imunizante. A aplicação é de responsabilidade da Sesa", pontuou.
De acordo com o titular da pasta, Dr. Cabeto, o governo estadual e a Sesa acreditam que, quanto mais cedo a vacinação acontecer, melhor será para os cearenses.
"Por isso, a Sesa apoiará todas as iniciativas que apresentarem vacinas disponíveis para aplicação o mais rápido possível. Quanto mais cedo, melhor. A Sesa tem trabalhado para garantir a vacinação de forma rápida e segura", destacou o secretário.
Histórico
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação. Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie o relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.
No Brasil, a vacina foi testada em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal.12,5 mil voluntários brasileiros participaram dos testes.
Envase
No dia 9 de dezembro, o Instituto Butantan começou o processo de envase da vacina a partir da matéria-prima importada da China.
Segundo o governo estadual de São Paulo, o processo de envase começou a ser realizado no dia 9 de dezembro, na fábrica da instituição, e contará com o reforço de 120 novos profissionais, além dos 245 que normalmente atuam no local. Além disso, o Instituto Butantan passou a funcionar 24 horas por dia.
Certificação da fábrica
Na última segunda-feira (21), a Anvisa publicou a certificação de Boas Práticas de Fabricação para a fábrica da vacina chinesa da CoronaVac.
A conclusão foi feita pela equipe da Anvisa que viajou à China para inspecionar a produção da vacina da farmacêutica Sinovac.
O grupo esteve no país entre 30 de novembro até 4 de dezembro para inspeção e reuniões com os executivos da empresa.
Segundo a nota publicada no Diário Oficial, o Instituto Butantan enviou o plano de ação para Anvisa na quarta-feira (16). Já a conclusão da equipe técnica foi finalizada no último domingo (20). A autorização foi publicada 10 dias antes da previsão inicial definida pela Anvisa.
O certificado tem validade de dois anos e é um do pré-requisitos tanto para o processo de registro da vacina no Brasil, quanto para um eventual pedido de autorização para uso emergencial.
Plano de cobertura vacinal
O plano de cobertura vacinal prioriza trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas na primeira fase.
Os grupos prioritários serão vacinados em quatro e são formados por 1.794.076 de cearenses. A meta é imunizar pelo menos 95% desse público-alvo.
Primeira fase: trabalhadores da saúde, Idosos a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras);
Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do G1 CE. Para acessar a matéria original clique aqui.