terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Quadrilha abandona dinheiro após assalto e tiroteio em Criciúma.

Intensos tiroteios foram registrados na cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça-feira (1º). Segundo o chefe da Central de Emergência, Major Eduardo Moreno, a violência teve início com a ação de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos, que invade cidades, realiza roubos simultâneos e ataca postos policiais.

De acordo com o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), um policial foi baleado no abdômen e está em situação estável. Um vigilante também foi ferido, mas não há detalhes sobre a condição de saúde dele.

Durante a ação dos criminosos, seis funcionários da Prefeitura foram feitos de refém em um assalto a uma agência bancária do Banco do Brasil.

Na madrugada, vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram dinheiro espalhado no chão da cidade após assaltos a bancos.

A polícia prendeu quatro pessoas, mas ainda não se sabe se elas possuem ligação com a quadrilha ou se são civis que tentaram pegar o dinheiro que estava jogado no chão. Com eles, foi encontrado cerca de R$ 810 mil.

Por volta das 4h, autoridades acreditavam que os autores dos ataques já haviam deixado Criciúma, em fuga por cidades vizinhas.

De acordo com a Polícia Militar, os criminosos estavam fortemente armados, portando munições de diferentes calibres, explosivos e coletes balísticos. A quadrilha atacou a fachada do prédio do batalhão com tiros e colocou fogo em um caminhão que estava em frente ao local.

O grupo abandonou, ainda, uma mala de dinheiro e um dispositivo explosivo improvisado pela cidade. Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) averiguam o material.

Os policiais orientaram os moradores a permanecer em casa durante a madrugada e foi solicitado o reforço das guardas de outras cidades da região e da capital do estado, Florianópolis.

A Central de Emergência informou que, durante a madrugada, fogo foi ateado a uma rodovia que liga Criciúma ao município vizinho de Tubarão, para impedir a chegada de reforço policial. As chamas posteriormente foram controladas.

O Major Eduardo Moreno, da Central de Emergência, descreveu como "novo cangaço" a prática executada pela quadrilha, com roubos simultâneos e ataques a quartéis. Até o fechamento desta matéria não foram divulgadas mais informações.

 

*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Cnn Brasil. Para ler a matéria original, clique aqui