quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Ceará - Camilo anuncia toque de recolher a partir de 22 horas e suspende aulas presenciais.


O governador Camilo Santana (PT) anunciou toque de recolher a partir de 22 horas até as 5 horas do dia seguinte por dez dias. Espaços públicos fecharão às 17 horas. Aulas presenciais em escolas e universidades estão suspensas também por dez dias.

O novo decreto mantém comércio fechando às 20 horas na semana, e 17 horas no fim de semana. Restaurantes seguem fechando às 15 horas nos fins de semana. 

O governador abriu a live destacando o crescimento dos números de pessoas na rede hospitalar, em UTIs, enfermarias e UPAs.

Confira as outras medidas anunciadas pelo governador:
  • Suspensão das atividades presenciais em escolas e universidades públicas e particulares (a partir de sexta-feira);
  • O comércio continua funcionando até 20h de segunda a sexta;
  • Apenas serviços essenciais podem funcionar depois de 20h;
  • Sábados e domingos, os restaurantes só podem funcionar até 15h;
  • Sábados e domingos, todo o comércio, inclusive shoppings, só podem funcionar até 17h;
  • Todos os espaços públicos do Ceará serão fechados diariamente a partir de 17h;
  • Todo o serviço público (estadual e municipal) será remoto com exceção das atividades essenciais;
  • Barreiras sanitárias continuam em Fortaleza (e haverá recomendação para cidades do interior nesta quinta-feira);
  • Transporte intermunicipal funcionando com fiscalização reforçada.
Anteriormente, ainda nesta quarta, Camilo anunciou, também nas redes sociais, que participava de reunião para decidir as novas medidas.

"Estamos avaliando a situação da pandemia no estado para anunciar as medidas que constarão no próximo decreto estadual, que passa a vigorar a partir de amanhã. Até que a vacina chegue a todos, a prevenção é a única forma de frearmos esse rápido aumento de casos", anunciou Camilo.

"Já tivemos uma discussão hoje pela manhã com o nosso comitê científico e teremos outra reunião daqui a pouco", complementou o governador.

*Da redação do BFJR, com O Povo.