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(Foto: FABIO LIMA) |
Segundo dados da plataforma, há pacientes de 128 municípios cearenses na fila, e a Capital concentra 15% da demanda. É como se um a cada sete pacientes fosse de Fortaleza. E, das 94 pessoas da Capital, duas em cada três aguarda por fila de UTI.
Outras cidades com dez ou mais pessoas na fila são Caucaia (26), Maranguape (22), Maracanaú (20), Camocim (17), Horizonte (16), Pacajus (15), Pacatuba (14), Tianguá (14), Limoeiro do Norte (13), Itaitinga (11), São Gonçalo do Amarante (10) e Aracati (10).
Enquanto isso, a taxa de ocupação das UTIs no Estado segue em nível muito crítico. É assim que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) classifica aqueles Estados com índice superior a 90%. Às 18h04min desta terça, a ocupação da UTI adulto no Ceará era de 94%. Ao incluir os leitos Gestante, Infantil e Neonatal, a taxa diminui e chega a quase 92%.
No dia 8 de abril, o Ceará registrou pela primeira vez, desde o início da crise sanitária, mais de mil pacientes aguardando transferência. Mas os números já estavam alarmantes. Em 19 de março, 20 dias antes de a fila ultrapassar mil pessoas, 902 pacientes estavam nessa situação.
Depois de uma semana, no dia 26, eram 976 pacientes esperando transferência — sendo que 562 estavam na fila para um leito de UTI. Avançando outros cinco dias, em 31 de março, 961 pacientes esperavam vaga, dos quais 548 eram para UTI.
*Da redação do BFJR, com O POVO.