(Foto: Anderson Duarte) |
Com a suspensão parcial dos atendimentos, apenas os casos classificados como urgência e emergência estão recebendo assistência médica na unidade. Na nota, os profissionais reiteram que o serviço somente será normalizado quando os salários referentes a janeiro e fevereiro forem depositados em suas contas bancárias.
A advogada que representa o grupo, Lívia Siebra, afirma que a Secretaria de Saúde do Município já havia sido alertada sobre a possibilidade de interrupção dos atendimentos por conta dos atrasos salariais. “A notificação sobre a paralisação do serviço foi entregue à secretaria e consignada em audiência extrajudicial com a presença do Ministério Público”, pondera.
Ainda conforme a advogada, os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Limoeiro também devem aderir à paralisação a partir desta quinta-feira, 8.
Tanto o Hospital São Lucas como a UPA são administrados atualmente pelo Instituto Diva Alves Brasil (IDAB), que assumiu a gestão dos equipamentos no dia 1º de março, após a saída da Aceni, da qual os médicos cobram os salários atrasados.
Já a Secretaria de Saúde de Juazeiro, por meio de nota, diz que “não existe respaldo legal para a paralisação” e culpa a Aceni pelos atrasos salariais. A pasta ainda afirma que irá dialogar com o Ministério Público e representantes da categoria para buscar um entendimento e evitar que a interrupção parcial do serviço prejudique os usuários dos equipamentos de saúde do Município.
*Da redação do BFJR, com O POVO.