quinta-feira, 17 de junho de 2021

Ceará tem 1,4 mil reações adversas à vacina, nenhuma grave.


Sem casos graves, o Ceará notificou um total de 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) entre as aplicações de imunizantes contra a Covid-19, entre os dias 24 de janeiro a 28 de maio. A Secretaria da Saúde do Estado orienta que a população procure serviços de saúde e comunique aos órgãos responsáveis sobre possíveis reações após a aplicação da vacina, em até 30 dias.

Das 1.401 notificações, 772 são para o imunizante CoronaVac, 623 para a Oxford/AstraZeneca e seis da Pfizer. Segundo técnica da Célula de Imunização da Sesa, Surama Elarrat, 215 casos avaliados da Sinovac tiveram confirmação de relação com a vacina e outros 348 eventos foram relacionados à AstraZenenca. "Todas as reações atribuídas à imunização não foram graves", reforça a técnica.

Como outras vacinas, a hipersensibilidade ao princípio ativo ou a outro componente é uma contraindicação a qualuqer imunizante e não muda para os da Covid-19. Segundo Surama, a vacina da AstraZenenca é contraindicada àqueles que já sofreram trombose venosa e/ou arterial associada a trombocitopenia. Sesa informou que não há notificações de casos da Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS) até então no Ceará.

Pessoas com antecedentes de trombose ou de trombofilia, independentemente do uso de coagulantes, não possuem contraindicação ao uso da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz ou outra vacina que utilize plataforma de vetor viral não-replicante.

Segundo divulgou anteriormente a Sesa, o risco de trombose por vacina é raríssimo: um total de 4 casos em cada 1 milhão de vacinados (0,0004%). Obter trombose por Covid-19 é maior, segundo o órgão, com 165 mil casos entre 1 milhão de pacientes (16,5%).

*Da redação do BFJ, com O Povo.