(Foto: /Agência Brasil) |
Em entrevista a uma afiliada da TV Record de Rondônia, Bolsonaro ainda confirmou que o auxílio emergencial será prorrogado por mais "duas ou três" parcelas e o novo Bolsa Família será pago a partir de dezembro. O valor anunciado pelo presidente, no entanto, não cabe no teto de gastos previstos para 2022, conforme explicam técnicos da área ouvidos pelo Estadão.
Bolsonaro disse que durante a pandemia itens da pandemia passaram por inflação de até 50%, o que justificaria o aumento do benefício. Ele confirmou que a equipe econômica "praticamente já bateu o martelo" sobre o acréscimo anunciado. "É um valor que pesa para a União, mas nós sabemos da dificuldade da população", enfatizou o presidente, que até chegou a citar o limite constitucional de gastos durante sua fala. "Nós temos um teto de gastos, que não pode passar daquilo", pontuou.
Há ainda uma expectativa de que o governo aprove um benefício substituto para o Bolsa Família. O lançamento do programa depende de lei aprovada neste ano, já que a legislação eleitoral impede a distribuição de valores e benefícios no ano do pleito. A exceção é para aqueles aprovados em outros anos. Apesar de detalhes da estratégia estarem sendo guardados com muito cuidado, reuniões mais recentes apontam que deve acontecer a criação de bolsas de mérito escolar e esportivo, assim como um “voucher” para creches.
*Da redação do BFJR, com O POVO.