terça-feira, 31 de agosto de 2021

Ceará apresenta a segunda menor taxa de desocupação do Nordeste

Foto: Federação das Indústrias do Ceará

O Ceará tem a segunda menor taxa de desocupação do Nordeste no 2º trimestre desse ano, maior apenas que o Piauí (14,9%). A taxa de desocupação cearense ficou acima da taxa nacional, de 14,1% no período, conforme dados são do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados nesta terça-feira (31).


De acordo com a pesquisa, a população cearense em idade de trabalhar estimada no 2º trimestre de 2021 era de 7,6 milhões de pessoas, desses estima-se que 3,2 milhões estavam ocupados. No mesmo período, a taxa de desocupação do Estado foi de 15%, ficando estatisticamente estável em relação ao trimestre de janeiro a março, e aumento de 2,9 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2020.


O nível de ocupação no Estado cresceu 1,6 pontos percentuais, ao passar de 40,4% no 1º trimestre de 2021 para 42,1% no 2º trimestre. A população desocupada foi estimada em 563 mil pessoas, número que cresceu em 132 mil pessoas (30,6%) em relação ao mesmo período do ano anterior.


Empregados no setor privado

A pesquisa do PNAD aponta também que o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada era de 58,3%. Para os trabalhadores domésticos, esse percentual era de 13,1%. O menor percentual registrado no País foi no Maranhão (49,2%) e o Ceará está entre os dez com menores percentuais. Na outra ponta, Santa Catarina registrou o maior percentual, de 90,0%.


Dentro da população ocupada, 32,2% estavam trabalhando por conta própria. O Ceará está entre os dez com os maiores percentuais de pessoas trabalhando dessa forma, sendo o maior percentual no Amapá (37,7%). A taxa de informalidade para o Ceará foi de 53,9% da população ocupada.


Rendimento médio real mensal

No Ceará, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 1.682, sendo considerado estatisticamente estável no comparativo ao trimestre anterior e apontou queda de -14,1% em relação ao mesmo período de 2020.


A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas foi de R$ 5,2 bilhões, sem variações estatisticamente significativas na comparação com o 1º trimestre de 2021 e o mesmo trimestre de 2020.

 


*Da redação do BFJR, com G1.