domingo, 5 de setembro de 2021

Ceará é o estado que apresenta maior redução da média de óbitos por Covid-19

 Foto: João Dijorge/PhotoPress/Estadão Conteúdo

O Ceará registrou a maior queda da média móvel de óbitos por Covid-19 entre os estados brasileiros, com dados contabilizados até esta sexta-feira (3). O estado teve redução de 78% na variação da média dos sete últimos dias em relação à média de duas semanas atrás.


Os dados foram reunidos pelo Consórcio de veículos de imprensa com base nas informações das secretarias de saúde estaduais. Para calcular a média móvel, basta somar o número de casos ou mortes do dia com o dos 6 dias anteriores.


Para saber a tendência, é preciso calcular a variação percentual das médias móveis em um intervalo de 14 dias. Por exemplo, a média móvel do dia 14 será comparada com a média móvel do dia 1º.


Se este percentual for de até 15%, é considerado estável. Se for acima de 15% positivos, está em crescimento. Se for mais de 15% negativos, está em queda.


Covid-19 causa 80% das SRAG no Ceará

O Ceará registrou, até o último dia 28 de agosto, 61.379 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde estadual (Sesa), divulgado nesta sexta-feira (3). Do total, 41.713 (68%) já foram investigados e 19.666 (32%) encontram-se em investigação. Entre os analisados, 83% (34.634) foram causados por Covid-19.


Há ainda 6.994 (16,8%) que não foram especificados e 135 (0,3%) foram causados por outros vírus respiratórios. O documento quinzenal publicado pela Sesa aponta os dados e cenários da pandemia de Covid-19 no estado.


O documento, ao analisar os casos confirmados, detalha algumas situações entre os casos, como:


6.868 (19,8%) estão na faixa etária de 50 a 69 anos de idade;

6.244 (18,0%) na faixa etária de 60 a 69 anos;

A maioria (66,1%) dos casos está concentrada nas faixas etárias acima de 50 anos.

Do total de hospitalizados por SRAG por Covid-19:


10.222 (30,1%) tinham doença cardiovascular;

7.414 (21,8%) diabetes;

577 (1,7%) tinham asma;

933 (2,7%) tinham doença renal crônica;

944 (2,8%) tinham doença neurológica;

637 (1,9%) eram pneumopatas, 483 (1,4%) eram imunodeprimidos;

3.014 (8,9%) eram obesos.

 

*Da redação do BFJR, com G1.