sábado, 9 de outubro de 2021

Fiocruz aponta sucesso da vacinação e destaca importância de medidas preventivas para conter transmissão da Covid

Imagem/G1

A taxa baixa de ocupação de leitos de destinados aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma evidência do sucesso da vacinação na prevenção de casos graves, segundo a última edição do Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz


Mas, segundo os pesquisadores, é necessário manter medidas preventivas para bloquear a circulação do vírus. A recomendação é de que, enquanto a cobertura vacinal avança, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos devem ser mantidas.


O boletim também pede a manutenção de passaportes vacinais e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de imunização.


Circulação de pessoas

Os pesquisadores afirmam que os dados do Índice de Permanência Domiciliar são próximos de zero, mostrando que a circulação de pessoas nas ruas é a mesma em comparação ao que era observado antes da pandemia da Covid-19.


Segundo os pesquisadores, ainda que muitas pessoas que circulam já tenham sido vacinadas, é preciso manter uma rotina de distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscaras.


Óbitos

O número de mortes causadas pela Covid segue em torno de 500 óbitos por dia. O número revela uma queda em relação ao pico da pandemia observado em abril, quando foram notificados mais de três mil mortes por dia. Por outro lado, os números seguem altos e indicam que há transmissão e incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos.



Ocupação de leitos

Segundo dados coletados no dia 4 de outubro, a taxa de ocupação de leitos é estável em quase todo o país. Na maioria dos estados os níveis são menores do que 50%. O Espírito Santo se mantém na zona de alerta intermediário desde 20 de setembro e é a exceção mais preocupante, segundo os pesquisadores, com taxa de ocupação de 75%.


Entre as capitais, Brasília, com ocupação de 83%, está na zona de alerta crítico.


Na zona de alerta intermediário estão:


Porto Velho (65%);

Vitória (73%);

Rio de Janeiro (65%);

Porto Alegre (63%).

As outras 22 capitais estão fora da zona de alerta.


*Da redação do BFJR com G1.