terça-feira, 2 de novembro de 2021

Mauriti - Agricultores familiares serão beneficiados com Programa de Irrigação

foto: Divulgação/Governo do Ceará

A Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) deu início à instalação do programa Projetos de Irrigação em Minha Propriedade (Pimp). Serão instalados 53 projetos do programa que beneficia produtores familiares que não contam com sistema de irrigação, no município de Mauriti, na região do Cariri. A ordem de serviço foi assinada pelo secretário Francisco De Assis Diniz no último sábado, 23.


O programa tem como objetivo fortalecer as cadeias produtivas com um hectare. “Eles devem trazer o suporte tanto para a produção de forragem, leguminosas, frutas etc. Ele será instalado a partir da concessão de outorga de alguma fonte hídrica. Nós elaboramos o projeto, e uma empresa contratada exclusivamente para isso, instala o Pimp”, explica o secretário Francisco De Assis Diniz em entrevista ao jornalista Farias Júnior da rádio CBN Cariri.


O Pimp visa ainda promover a sustentabilidade para as pessoas que têm uma relação direta seja na agricultura seja na pecuária, além de ampliar a geração de renda deles, segundo o secretário. “O projeto está vinculado às cadeias produtivas da agricultura e da pecuária, portanto todo e qualquer agricultor pode procurar uma das unidades de atendimento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e fazer a inscrição”, afirma.


De acordo com Diniz, o projeto somente é executado se o agricultor tiver a outorga da água emitida pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). “O processo de execução é feito diretamente pela empresa contratada, então em qualquer uma das unidades na 182 cidades do Ceará em que esteja protocolado o Pimp, ele terá acesso a esse programa”, explica o secretário.


A água utilizada para irrigação pode ser de cacimba, açudes, barragens, dentre outros. “O proprietário da terra tem que ter uma fonte hídrica. Tendo isso, será garantido o processo de instalação para ele”, disse. Ele afirma, no entanto, que o projeto não permite o uso do Cinturão das Águas ou da transposição do Rio São Francisco.

 


*Da redação do BFJR com O POVO.