foto: Divulgação/Governo do Ceará |
O programa tem como objetivo fortalecer as cadeias produtivas com um hectare. “Eles devem trazer o suporte tanto para a produção de forragem, leguminosas, frutas etc. Ele será instalado a partir da concessão de outorga de alguma fonte hídrica. Nós elaboramos o projeto, e uma empresa contratada exclusivamente para isso, instala o Pimp”, explica o secretário Francisco De Assis Diniz em entrevista ao jornalista Farias Júnior da rádio CBN Cariri.
O Pimp visa ainda promover a sustentabilidade para as pessoas que têm uma relação direta seja na agricultura seja na pecuária, além de ampliar a geração de renda deles, segundo o secretário. “O projeto está vinculado às cadeias produtivas da agricultura e da pecuária, portanto todo e qualquer agricultor pode procurar uma das unidades de atendimento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e fazer a inscrição”, afirma.
De acordo com Diniz, o projeto somente é executado se o agricultor tiver a outorga da água emitida pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). “O processo de execução é feito diretamente pela empresa contratada, então em qualquer uma das unidades na 182 cidades do Ceará em que esteja protocolado o Pimp, ele terá acesso a esse programa”, explica o secretário.
A água utilizada para irrigação pode ser de cacimba, açudes, barragens, dentre outros. “O proprietário da terra tem que ter uma fonte hídrica. Tendo isso, será garantido o processo de instalação para ele”, disse. Ele afirma, no entanto, que o projeto não permite o uso do Cinturão das Águas ou da transposição do Rio São Francisco.
*Da redação do BFJR com O POVO.